O Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil está introduzindo um novo tratamento para o Câncer de Mama HER2-positivo com a chegada do Trastuzumabe Entansina. Este medicamento é uma esperança para muitas pacientes, oferecendo um tratamento mais eficaz para uma das formas mais agressivas de câncer de mama, alinhando-se com a campanha de conscientização do Outubro Rosa, que enfatiza a detecção precoce e a prevenção do câncer.
A primeira remessa do Trastuzumabe Entansina foi recebida no Brasil recentemente, com quase 12 mil unidades, e está sendo distribuída para as secretarias estaduais de saúde para aplicação conforme diretrizes clínicas específicas. Este medicamento funciona como uma terapia-alvo, direcionando-se especificamente para as células tumorais que exibem a proteína HER2, o que proporciona um tratamento mais focado e menos agressivo para as células saudáveis.
De que forma o Trastuzumabe Entansina está mudando o tratamento do câncer de mama no Brasil?
Especialmente benéfico para mulheres em estágio avançado da doença, onde os sinais persistem após a quimioterapia inicial, o Trastuzumabe Entansina ataca diretamente as células cancerígenas HER2-positivas. Este foco preciso resulta em um tratamento que é ao mesmo tempo potente e menos danoso para as células não cancerosas, beneficiando aproximadamente 1.144 pacientes até o final de 2025, segundo previsões do SUS.

O impacto desse avanço não passou despercebido entre os profissionais de saúde. Segundo importantes figuras da administração pública, o Trastuzumabe Entansina oferece uma acessibilidade inédita, permitindo que tratamentos anteriormente custosos na rede privada sejam ofertados sem ônus para os pacientes do SUS. A melhoria no tratamento, combinada com este medicamento inovador, prevê uma redução significativa na mortalidade associada ao câncer de mama HER2-positivo.
Quais são as novas diretrizes para a saúde feminina no Brasil?
O investimento na compra do Trastuzumabe Entansina foi significativo, mas com economia substancial garantida através de negociações vantajosas que praticamente reduziram pela metade o custo em relação ao mercado tradicional. Além disso, o Ministério da Saúde está ampliando o acesso a outros tratamentos inovadores para diferentes tipos de câncer de mama, permitindo uma descentralização na aquisição de medicamentos inibidores de ciclinas, crucial para o tratamento de casos avançados e metastáticos.
Qual o papel da detecção precoce na luta contra o câncer de mama?
Paralelamente aos avanços em tratamento, o enfoque na detecção precoce se intensifica. O Brasil expandiu o critério de idade para mamografias pelo SUS, agora disponíveis para mulheres a partir dos 40 anos. Esta expansão garante que mais mulheres tenham acesso ao diagnóstico precoce, potencialmente aumentando suas chances de recuperação e um tratamento eficaz.
Assim, o cenário do tratamento do câncer de mama no Brasil está passando por transformações significativas, com a introdução de terapias modernas e uma abordagem ampla para o diagnóstico precoce. Essas mudanças demonstram um compromisso contínuo do SUS e do governo em melhorar a saúde feminina em todo o país.
Entre em contato:
Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271








