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Início Bem-Estar

O efeito invisível do Instagram que te faz duvidar de si mesmo

Por Paulo Custodio
22/06/2025
Em Bem-Estar
O efeito invisível do Instagram que te faz duvidar de si mesmo

Instagram - Créditos: depositphotos.com / Primakov

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Você está rolando o feed em um momento de descanso. Vê uma foto da viagem perfeita de um amigo, o corpo escultural de uma influenciadora, a promoção de um ex-colega e o relacionamento feliz de um conhecido. Em vez de se sentir inspirado, uma sensação incômoda de inadequação começa a tomar conta. Sua vida, de repente, parece menos interessante, menos bem-sucedida, menos feliz.

Essa experiência é a essência do efeito invisível da comparação nas redes sociais. Embora comparar-se com os outros seja uma tendência humana natural, as plataformas digitais amplificaram esse instinto a um nível tóxico e incessante. Elas se tornaram um espelho que, em vez de refletir quem somos, reflete apenas o que não temos, minando silenciosamente nossa autoestima e nossa saúde mental.

Qual a “mentira” que o feed de todo mundo conta (e que nosso cérebro acredita)?

O efeito invisível do Instagram que te faz duvidar de si mesmo
Instagram – Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

O maior problema das redes sociais é que elas operam na lógica do “palco vs. bastidores”. As pessoas postam um “recorte” cuidadosamente selecionado e editado de suas vidas: o palco. Elas compartilham as vitórias, as viagens, os momentos felizes e a aparência impecável. O que fica de fora são os bastidores: as dúvidas, as inseguranças, os dias ruins e o esforço necessário para criar aquela imagem perfeita.

Nosso cérebro, no entanto, não faz essa distinção de forma automática. Ele interpreta o palco dos outros como a realidade completa e, instintivamente, o compara com os nossos bastidores — nossa vida real, com todas as suas imperfeições e desafios. É uma comparação fundamentalmente injusta e desleal, da qual sempre saímos perdendo.

Por que é tão fácil se sentir “por baixo” ao rolar o feed das redes sociais?

A psicologia explica esse sentimento através da “teoria da comparação social”. Naturalmente, nos comparamos para avaliar nossa própria vida. Nas redes sociais, essa comparação é quase sempre “ascendente”, ou seja, nos comparamos com pessoas que parecem estar em uma posição melhor que a nossa em algum aspecto (aparência, carreira, vida social).

Esse bombardeio constante de comparação ascendente é um golpe direto na autoestima. Ele ativa sentimentos de inveja, inadequação e insatisfação com a própria vida. Começamos a focar no que nos falta, em vez de valorizar o que já temos, criando um estado de carência e infelicidade que não existia antes de abrirmos o aplicativo.

Ansiedade, inveja e insatisfação: como a comparação constante nos adoece?

O efeito cumulativo dessa comparação diária é tóxico para a saúde mental. A sensação de que todos estão vivendo vidas mais plenas e felizes é um gatilho poderoso para a ansiedade e para o FoMO (Fear of Missing Out), o medo angustiante de estar “ficando de fora” de experiências importantes.

Essa insatisfação crônica com a própria realidade, quando alimentada dia após dia, pode se transformar em um terreno fértil para a depressão. A pessoa começa a acreditar que sua vida é desinteressante e que ela mesma é inadequada, perdendo a alegria e a motivação para buscar seus próprios objetivos. A comparação constante nos rouba a paz e a capacidade de apreciar nossa própria jornada.

O “like” se tornou a nova medida do nosso valor?

As plataformas de redes sociais são projetadas para serem viciantes. O sistema de likes, comentários e compartilhamentos funciona ativando o circuito de recompensa do nosso cérebro, liberando pequenas doses de dopamina a cada notificação. Isso nos condiciona a buscar validação externa para nos sentirmos bem.

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O perigo é que nossa autoestima se torna dependente dessas métricas digitais. Um post com poucos likes pode ser interpretado como uma rejeição pessoal, e a ausência de reconhecimento online pode gerar uma sensação real de desvalorização. Passamos a medir nosso próprio valor através dos olhos dos outros, perdendo a conexão com nossa bússola interna.

“Limpeza de feed” e “detox digital”: quais as estratégias para um uso mais consciente?

Recuperar sua saúde mental não significa abandonar as redes sociais, mas sim aprender a usá-las de forma mais consciente e intencional. Trata-se de assumir o controle do que você consome e de como isso te afeta.

Existem estratégias práticas que podem transformar sua experiência online de uma fonte de angústia para uma de inspiração e conexão real.

Estratégias para uma relação mais saudável com as redes

  • Faça uma “limpeza” no seu feed Deixe de seguir perfis que te fazem sentir inadequado, ansioso ou com inveja, mesmo que sejam de amigos ou celebridades. Siga contas que te inspirem, te ensinem algo novo ou que simplesmente te façam rir. Seu feed é seu “espaço”, e você tem o direito de curá-lo para seu bem-estar.
  • Estabeleça limites de tempo Use as ferramentas do seu celular para definir um limite diário de uso para os aplicativos de redes sociais. Comece com uma meta realista e diminua gradualmente. Apenas 30 minutos a menos por dia já podem fazer uma grande diferença.
  • Desative notificações desnecessárias As notificações são projetadas para te puxar de volta para o aplicativo a todo momento. Desative a maioria delas para reduzir as interrupções e a necessidade compulsiva de checar o celular.
  • Pratique o “detox digital” Reserve períodos do seu dia (como a primeira hora da manhã e a última hora antes de dormir) ou um dia inteiro no final de semana para ficar completamente offline.

Como transformar a comparação em inspiração (e saber quando simplesmente se desconectar)?

É possível mudar a lente através da qual vemos o conteúdo online. Em vez de olhar para o sucesso de alguém e pensar “eu nunca terei isso” (comparação), você pode tentar pensar “o que posso aprender com essa pessoa para aplicar na minha própria jornada?” (inspiração). Essa mudança de mentalidade te coloca em uma posição ativa, e não passiva.

No entanto, a ferramenta mais poderosa de todas é a autoconsciência. Aprenda a reconhecer os sinais de que o uso da rede social está se tornando prejudicial. Se você se sentir mais ansioso, triste ou com a autoestima abalada após rolar o feed, esse é o sinal do seu corpo para desconectar. Fechar o aplicativo e ir fazer uma caminhada, ler um livro ou conversar com um amigo na vida real é o maior ato de proteção que você pode fazer pela sua saúde mental.

Tags: Bem-Estarredes sociaisSaúde
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