Entender o que acontece no cérebro durante uma crise de ansiedade pode ser um passo importante para lidar com essa condição. Momentos de ansiedade envolvem uma complexa interação de fatores neurológicos e emocionais.
- A ativação da amígdala, que processa emoções.
- O aumento na produção de hormônios do estresse.
- A comunicação alterada entre as áreas do cérebro.
Como a amígdala afeta a ansiedade?
A amígdala é a parte do cérebro responsável por processar emoções como medo e estresse. Durante uma crise, ela envia sinais de alerta para o resto do cérebro, desencadeando a resposta de luta ou fuga. Estudos mostram que pessoas com ansiedade tendem a ter uma amígdala mais sensível ou hiperativa, o que pode intensificar os sintomas durante uma crise.
Quais hormônios estão envolvidos?
Os hormônios do estresse, como cortisol e adrenalina, aumentam durante uma crise de ansiedade. Eles preparam o corpo para reagir rápido, mas podem causar efeitos indesejados se liberados em excesso. Além desses, a noradrenalina também pode estar envolvida, contribuindo para sintomas como aumento dos batimentos cardíacos e sudorese.
Interrupções na comunicação cerebral
A conexão entre a amígdala e outras regiões do cérebro, como o córtex pré-frontal, pode ser alterada durante a ansiedade. Isso afeta a habilidade de tomar decisões racionais. Quando essa comunicação é comprometida, a pessoa pode ter maior dificuldade para avaliar situações de maneira racional e para controlar as emoções.

O que fazer durante uma crise de ansiedade?
Praticar técnicas de respiração profunda pode acalmar rapidamente o sistema nervoso. Atenção: buscar ajuda profissional é essencial se as crises forem frequentes.
- Exercícios de respiração
- Meditation e mindfulness
- Consulta com um especialista
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A ansiedade tem tratamento eficaz?
Sessões de terapia cognitivo-comportamental têm demonstrado eficácia em lidar com a ansiedade. Essas sessões ajudam a reestruturar pensamentos negativos e melhorar a resposta emocional.
Em alguns casos, medicação pode ser recomendada para regular os níveis de neurotransmissores. Além disso, mudanças no estilo de vida, como prática regular de exercícios físicos, alimentação equilibrada e sono adequado, também contribuem para a redução dos sintomas de ansiedade.
Compreendendo o cérebro e a ansiedade
- A ativação da amígdala é crucial para entender a resposta de luta ou fuga.
- Hormônios do estresse têm um papel significativo nas sensações físicas da ansiedade.
- A comunicação entre as áreas do cérebro influencia como lidamos com a ansiedade.








