Desmaios e quedas de pressão são incidentes comuns em locais movimentados, como academias, escolas e eventos. Embora muitas vezes sejam inofensivos, a perda súbita de consciência pode indicar problemas de saúde mais sérios e requerer assistência imediata. Conforme relatado pelo Ministério da Saúde, a síncope — termo médico para desmaio — é responsável por cerca de 3% das urgências médicas no Brasil anualmente. Os fatores que mais frequentemente levam a esses episódios incluem quedas na pressão arterial, desidratação, calor excessivo, hipoglicemia, esforço físico intenso e fatores emocionais como estresse ou ansiedade.
Ambientes como escolas e centros comerciais com grandes aglomerações podem potencializar situações de desmaio. Elementos como calor, má ventilação, permanência em pé por períodos prolongados e jejum contribuem para a queda súbita da pressão arterial, surpreendendo não somente a vítima, mas também aqueles ao redor que não sabem como reagir. Muitos episódios de desmaio são precedidos por sintomas que funcionam como alertas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, esses sinais incluem tontura, visão embaçada, sudorese fria, náusea, sensação de calor e palidez intensa. Também são frequentes o zumbido nos ouvidos e a fraqueza muscular.
Como se manifesta a síncope vasovagal?
A síncope vasovagal é a forma mais comum de desmaio em locais públicos, representando cerca de 60% dos casos nos prontos-socorros, conforme dados do Ministério da Saúde. Essa condição ocorre quando o corpo reage de forma exagerada a um estímulo, como calor ou dor, o que provoca uma dilatação excessiva dos vasos sanguíneos e uma diminuição da frequência cardíaca. O resultado é uma queda abrupta da pressão arterial, que leva ao desmaio. Diferenciar essa síncope de condições mais graves é essencial, especialmente se o episódio acontece sem aviso prévio ou em pessoas com histórico de problemas cardíacos.

Quais medidas devem ser tomadas ao presenciar um desmaio?
Assistir alguém desmaiar pode ser alarmante, mas é importante agir rapidamente para garantir a segurança da pessoa. A primeira ação deve ser impedir que a vítima caia e se machuque. Se possível, a pessoa deve ser deitada com as pernas elevadas para facilitar o retorno do sangue ao cérebro. Afrouxar roupas apertadas e garantir que o espaço está ventilado também é benéfico. A vítima geralmente recupera a consciência em segundos ou minutos. A ingestão de líquidos não deve ser oferecida enquanto a vítima estiver inconsciente para evitar aspiração. Além disso, levantar rapidamente a vítima ou sacudi-la pode agravar seu estado.
Em que situações é necessário buscar ajuda médica?
Nem todo desmaio requer hospitalização, porém alguns sinais indicam a necessidade de ajuda médica imediata. Recomenda-se acionar assistência médica especializada se a perda de consciência durar mais de um minuto ou for acompanhada de sintomas como convulsões, movimentos involuntários, confusão mental, dificuldade para respirar, ou se houver indícios de trauma. Esses sintomas podem apontar para condições mais graves, como hipoglicemia severa, arritmias, ou mesmo AVC e infarto. Pessoas com histórico de doenças cardíacas, hipertensão descontrolada, diabetes ou epilepsia devem receber atenção médica mais rapidamente.
Em locais públicos, a rapidez na resposta é crucial. A dependência exclusiva do sistema público ou de medidas improvisadas pode levar a um tempo de espera prejudicial. Empresas como a Help Emergências Médicas oferecem serviços que proporcionam assistência médica eficiente diretamente no local, com planos como o Help Área Protegida, que garante acesso imediato a equipes treinadas e ambulâncias completas. Para pessoas físicas, o serviço Help Integral combina telemedicina, orientação por telefone e atendimento de urgência, promovendo um suporte abrangente. Estes serviços buscam garantir que episódios de desmaio ou outras emergências sejam atendidos de maneira eficaz e segura.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271








