A ameixa (Prunus domestica) é uma fruta de sabor doce e polpa suculenta, consumida fresca ou desidratada. Além de ser uma deliciosa opção de lanche, a ameixa é um alimento funcional que oferece propriedades medicinais, como ações digestivas, antioxidantes e protetoras contra doenças crônicas, que contribuem para o bem-estar do organismo.
- Benefícios para a Saúde Digestiva
- Ação Antioxidante e Anti-inflamatória
- Saúde Óssea e Prevenção da Osteoporose
Benefícios para a saúde digestiva
A ameixa, especialmente na forma desidratada (ameixa seca), é famosa por sua capacidade de auxiliar o bom funcionamento do intestino. Sua alta concentração de fibras, sorbitol e isatina atua em conjunto para promover a regularidade intestinal e aliviar a constipação. As fibras adicionam volume ao bolo fecal, enquanto o sorbitol, um laxante natural, estimula a movimentação intestinal. De acordo com um estudo sobre os efeitos da ameixa na saúde intestinal,
“As ameixas secas são um tratamento eficaz para a constipação devido à sua combinação de fibras, sorbitol e compostos fenólicos. A ingestão regular de ameixas demonstrou melhorar a frequência e a consistência das fezes, sem os efeitos colaterais de laxantes farmacêuticos” (ATTALURI et al., 2011).
Ação antioxidante e anti-inflamatória
A ameixa é uma fruta rica em compostos fenólicos e flavonoides que lhe conferem um potente efeito antioxidante. Esses fitoquímicos combatem os radicais livres e reduzem o estresse oxidativo, protegendo as células do corpo contra o envelhecimento precoce e os danos que levam a doenças. Sua composição também oferece propriedades anti-inflamatórias. Uma pesquisa sobre o potencial da fruta destacou que:
“O extrato de ameixa demonstrou uma significativa atividade antioxidante, inibindo a peroxidação lipídica e o dano ao DNA. Além disso, os compostos fenólicos presentes na fruta têm a capacidade de modular vias inflamatórias, o que sugere um papel protetor contra doenças crônicas” (KIM et al., 2005).

Saúde óssea e prevenção da osteoporose
A ameixa tem mostrado ser um alimento benéfico para a saúde dos ossos, especialmente na prevenção da osteoporose. Embora a pesquisa ainda esteja em andamento, estudos sugerem que a ameixa possui compostos bioativos que ajudam a inibir a reabsorção óssea e a aumentar a formação de tecido ósseo. Este benefício é atribuído à sua combinação de minerais, como o boro, e fitoquímicos específicos. Segundo um artigo de revisão sobre a saúde óssea,
“O consumo de ameixas secas tem sido associado ao aumento da densidade mineral óssea e à redução do risco de fraturas. Os mecanismos propostos incluem a modulação de citocinas inflamatórias e a presença de micronutrientes que influenciam o metabolismo ósseo, sugerindo que a ameixa pode ser uma intervenção nutricional eficaz para a saúde esquelética” (WALLACE, 2017).
Inclua ameixas na sua dieta consumindo a fruta fresca ou seca. As ameixas secas são ótimas para lanches ou adicionadas a cereais e iogurtes para potencializar os benefícios digestivos.
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Um alimento funcional essencial para o corpo
- A ameixa é uma aliada poderosa para a saúde digestiva, auxiliando no combate à constipação graças ao seu alto teor de fibras, sorbitol e isatina.
- Seus compostos fenólicos oferecem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, protegendo o organismo contra o estresse oxidativo e o envelhecimento celular.
- O consumo regular da fruta pode contribuir para a saúde óssea, ajudando a prevenir a osteoporose e a manter a densidade mineral dos ossos, como apontam estudos científicos.
Referências bibliográficas
- ATTALURI, A. et al. An increase in stool weight and moisture by dried plums. American Journal of Gastroenterology, v. 106, n. 4, p. 1109-1115, 2011.
- KIM, S. H. et al. Antioxidant activity and phenolics in fruits and vegetables. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 53, n. 25, p. 9815-9821, 2005.
- WALLACE, T. C. Dried plums, bone health, and the prevention of osteoporosis. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, v. 57, n. 4, p. 696-702, 2017.
- BARBOSA, E. S. et al. Atividade antioxidante e conteúdo de compostos fenólicos em frutos. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 27, n. 1, p. 147-151, 2005.







