A Paralisia Facial é uma condição neurológica que interrompe a função normal do nervo facial ou das partes cerebrais responsáveis pelo movimento da face. Essa disfunção resulta em uma série de sintomas visíveis, como a deformação na boca, a dificuldade para fechar um olho e uma sensação de alteração ou ausência de expressão facial. Frequentemente, a Paralisia Facial é temporária, resultante de uma inflamação no nervo facial causada por vírus como o herpes simples ou o herpes zóster. Porém, em casos mais graves, pode ser reflexo de problemas de saúde sérios, como acidente vascular cerebral (AVC), esclerose múltipla ou tumores.
No surgimento de sintomas sugestivos de Paralisia Facial, consultar um médico, preferencialmente um neurologista ou clínico geral, é vital para um diagnóstico preciso. Sinais adicionais, como desorientação, fraqueza em outras partes do corpo, febre ou desmaios, requerem atendimento médico urgente. Reconhecer os sintomas, que podem incluir boca torta, sensação de secura nos olhos e na boca, perda de expressões faciais, dificuldade em fechar um olho completamente, e sensibilidade auditiva anormal, é crucial para a determinação da necessidade de intervenção médica.
Como é diagnosticada a Paralisia Facial?
O diagnóstico da Paralisia Facial é realizado com base nos sintomas apresentados e confirmado por meio de exame neurológico detalhado, onde o médico solicita ao paciente diferentes movimentos faciais. Complementarmente, exames como ressonância magnética, tomografia computadorizada e eletroneuromiografia podem ser requeridos para aprofundar a investigação sobre a causa exata da paralisia. As causas mais comuns incluem AVC, complicações pós-cirúrgicas, traumas faciais e infecções virais, além de doenças autoimunes e a presença de tumores.

O que causa a Paralisia Facial?
A Paralisia Facial resulta de disfunções no nervo facial ou em áreas cerebrais que controlam este nervo. Essas disfunções podem ocorrer devido a diversas razões. Infecções virais, como aquelas causadas pelo herpes simplex ou zóster, são causas comuns, assim como traumas ou cirurgias na face. Doenças neurológicas graves, como esclerose múltipla, ou condições autoimunes, como a síndrome de Guillain-Barré, também podem resultar emParalisia Facial. Quando não se encontra uma causa aparente, a condição é conhecida como paralisia de Bell.
Quais são as opções de tratamento para a Paralisia Facial?
O tratamento da Paralisia Facial deve ser direcionado pela causa identificada. Ele pode incluir antibióticos para infecções bacterianas, anticoagulantes para casos de AVC, ou cirurgias para remoção de tumores quando necessário. No caso da paralisia de Bell, frequentemente se utilizam medicamentos corticoides, como a prednisona, e antivirais para tentar reverter o quadro. A fisioterapia e a fonoaudiologia desempenham papéis essenciais na reabilitação dos movimentos faciais e na recuperação das expressões faciais afetadas. Além disso, colírios lubrificantes podem ser indicados para proteger o olho contra a secura.
Como a fisioterapia auxilia na recuperação da Paralisia Facial?
A fisioterapia visa fortalecer os músculos da face e aprimorar os movimentos faciais. Para maximizar os resultados, é essencial realizar exercícios faciais várias vezes ao dia, todos os dias. A continuidade do tratamento em casa, sob orientação de um fisioterapeuta qualificado, é crucial para a recuperação. Em certos casos, o acompanhamento por um fonoaudiólogo pode complementar a terapia e ajudar na restauração das funções comprometidas.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
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