Manter uma rotina de exercícios físicos é uma prática comum para muitos, mas a situação muda quando sintomas de resfriado ou outras doenças aparecem. A dúvida sobre se é melhor continuar treinando ou descansar é frequente. A resposta, no entanto, não é simples e depende de vários fatores, como o tipo de infecção e a gravidade dos sintomas.
Segundo especialistas, se os sintomas são leves e limitados às vias aéreas superiores, como tosse, coriza e dor de garganta leve, sem febre ou dor no corpo, é possível realizar Atividades Físicas leves. Isso pode ajudar a estimular o sistema imunológico. No entanto, em casos de sintomas mais graves, como febre, dor no corpo e fadiga, o repouso é recomendado para evitar complicações.
Quais são os riscos de treinar doente?
Treinar durante um quadro infeccioso mais severo pode diminuir a capacidade do sistema imunológico de combater infecções. Além disso, há o risco de complicações cardiovasculares, como miocardite, uma inflamação do músculo do coração, ou arritmias. Portanto, é crucial avaliar a gravidade dos sintomas antes de decidir continuar com a rotina de exercícios.
O educador físico Anderson Téu destaca que algumas doenças podem causar desidratação e fraqueza, aumentando o risco de quedas e lesões durante a prática de exercícios. Assim, priorizar o descanso e consultar um profissional de saúde antes de retomar os treinos é essencial.
Como retomar os exercícios após uma doença?
Após a recuperação de uma infecção, o retorno aos exercícios deve ser gradual. É importante prestar atenção aos sinais do corpo e evitar esforços excessivos. Supervisão profissional pode ajudar a garantir que cada etapa da recuperação seja respeitada, evitando recaídas e prolongando a recuperação.
Richtmann, infectologista, recomenda monitorar a frequência cardíaca ao retomar as Atividades Físicas. Começar com exercícios leves e aumentar a intensidade de forma progressiva é a abordagem mais saudável para readaptar o organismo à rotina de exercícios.
Como evitar a perda de massa muscular durante a recuperação?

Para minimizar a perda de massa muscular durante a recuperação, manter uma alimentação equilibrada é fundamental. A ingestão adequada de carboidratos, proteínas, fibras e gorduras saudáveis, juntamente com a hidratação correta, pode ajudar. Além disso, exercícios leves de mobilidade e alongamento são recomendados, respeitando sempre os limites do corpo.
Em resumo, a decisão de treinar ou descansar quando doente deve ser baseada na avaliação dos sintomas e na orientação de profissionais de saúde. O descanso adequado e a retomada gradual das Atividades Físicas são essenciais para uma recuperação eficaz e segura.








