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Por que damos “branco” em situações de pressão?

Por Larissa Carvalho
19/12/2025
Em Curiosidades
Por que damos “branco” em situações de pressão?

Ativação do estresse intenso que interfere diretamente no acesso à memória de trabalho

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Em momentos de pressão intensa, como uma prova decisiva, uma entrevista de emprego ou uma apresentação em público, muitas pessoas relatam que “dá branco”. A informação parecia bem estudada, mas, no instante em que mais seria necessária, simplesmente não aparece. Esse fenômeno, amplamente estudado em neurociência e psicologia, está relacionado à forma como o estresse interfere no funcionamento do cérebro, especialmente no córtex pré-frontal, afetando memória, tomada de decisão e clareza mental.

Como o estresse afeta o córtex pré-frontal e a memória

O córtex pré-frontal é a região do cérebro envolvida em funções como planejamento, tomada de decisões, controle da atenção e recuperação de memórias de forma organizada. Estudos de neurociência cognitiva, incluindo pesquisas conduzidas na Universidade de Cambridge, mostram que o estresse agudo altera o fluxo sanguíneo e o equilíbrio químico nessa área, reduzindo sua eficiência.

Em situações de pressão, o cérebro passa a favorecer estruturas mais antigas, como a amígdala, ligadas à reação de luta, fuga ou congelamento. A pessoa até possui a informação armazenada, mas tem dificuldade em acessá-la de modo estruturado, como se o “arquivo” estivesse lá, porém o “sistema de busca” ficasse temporariamente travado, gerando sensação de confusão e desorganização mental.

Por que o cérebro dá “branco” em situações de pressão

O “branco” em situações de pressão é resultado da combinação entre estresse elevado, expectativa e medo de errar. Pesquisas em psicologia experimental, com participação de centros associados à Universidade de Cambridge, indicam que a antecipação de um possível fracasso amplifica a reação fisiológica de estresse, aumentando a liberação de cortisol.

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Esse hormônio interfere na comunicação entre o córtex pré-frontal e áreas responsáveis pela memória, enquanto a atenção fica hiperfocada no risco: medo do julgamento, preocupação com o desempenho ou com as consequências de um erro. O resultado prático é familiar: dificuldade de lembrar dados simples, falhas para montar frases e, às vezes, um bloqueio temporário na fala, mesmo em temas amplamente praticados.

Para explanar o tema, trouxemos o vídeo do psicólogo Pedro Sampaio, em que ele explica esse fenômeno:

@pedrohfsampaio O QUE É “DAR BRANCO”? Todo mundo já passou pela experiência de não conseguir lembrar de algo que conhece, que está na “ponta da língua”, mas não vem. O que é isso? Por que acontece? Tem como evitar? Neste vídeo, explico brevemente sobre como a psicologia comportamental e as neurociências compreendem este fenômeno e cito uma forma de diminuir a probabilidade do “branco” acontecer. Lembrando que, apesar de ser um fenômeno comum, se ele aparece com frequência demais, é recomendado procurar não apenas um psicólogo, mas um neurologista. E você, tem casos onde “deu branco” na pior hora possível? Como lida com isso? Conte nos comentários! Referências: Brown, A. S. (1991). A review of the tip-of-the-tongue experience. Psychological Bulletin, 109(2), 204–223. https://doi.org/10.1037/0033-2909.109.2.204 Palmer, D. C. (2009). Response strength and the concept of the repertoire. European Journal of Behavior Analysis, 10(1), 49-60. Palmer, D. C. (2013). Do We Need a Behavioral Concept of Inhibition?. European Journal of Behavior Analysis, 14(1), 97-103. Schwartz, B. L., & Metcalfe, J. (2011). “Tip-of-the-tongue (TOT) states: retrieval, behavior, and experience.” Memory & Cognition, 39(5), 737-749. Edição: @recstudiosbr #psicologia #ciencia #neurociência #saudemental #analisedocomportamento #divulgaçãocientífica ♬ som original – Pedro Sampaio

Quais sinais mostram que o estresse pode causar “branco”

Alguns sinais físicos e mentais podem indicar que o estresse está prestes a comprometer o funcionamento do córtex pré-frontal e aumentar o risco de “branco”. Quando esses sintomas aparecem com frequência antes de provas, apresentações ou decisões importantes, é um alerta para buscar estratégias de regulação emocional e manejo do estresse.

  • Batimentos cardíacos acelerados antes de apresentações, provas ou decisões importantes.
  • Tensão muscular, principalmente em ombros, pescoço e mandíbula.
  • Dificuldade de manter a atenção em uma única tarefa, com pensamentos acelerados.
  • Sensação de mente vazia ao tentar lembrar algo estudado ou treinado.
  • Fala entrecortada ou pausas longas para organizar ideias sob pressão.

Quais estratégias reduzem o estresse e protegem o córtex pré-frontal

Diminuir o impacto do estresse sobre o cérebro não depende apenas de “ter calma”, mas de treinar hábitos e técnicas específicas que ajudam a regular a resposta fisiológica à pressão. Publicações acadêmicas e relatórios de saúde mental associados a instituições como a Universidade de Cambridge destacam estratégias simples e consistentes de autocuidado e treino mental.

Entre as abordagens mais citadas estão a respiração diafragmática, a preparação estruturada, as pausas programadas, a atividade física regular e técnicas de atenção plena (mindfulness), que ajudam a redirecionar o foco para o presente e a reduzir ruminações sobre possíveis erros, preservando o desempenho cognitivo em contextos desafiadores.

EstratégiaComo ajuda a reduzir o estresseImpacto no córtex pré-frontal
Respiração profunda controladaDiminui a frequência cardíaca e a tensão física em poucos minutosFavorece a clareza mental e melhora o acesso à memória de curto prazo
Ensaios em condições semelhantes à prova ou apresentaçãoReduz a sensação de ameaça e aumenta a familiaridade com o contextoPermite que o córtex pré-frontal funcione com menor interferência do medo
Exercícios físicos regularesModula os níveis de cortisol e melhora a qualidade do sonoPreserva a capacidade de planejamento e tomada de decisão sob pressão
Práticas de mindfulnessReduz a preocupação antecipatória e o foco em pensamentos negativosFortalece o controle atencional e a regulação emocional
Organização de rotinas de estudo ou trabalhoDiminui acúmulo de tarefas e sensação de urgência extremaAjuda o córtex pré-frontal a operar de forma mais eficiente e estável

Em síntese, o “branco” em situações de pressão está ligado a um mecanismo biológico de resposta ao estresse, que interfere temporariamente no desempenho do córtex pré-frontal. À medida que a compreensão sobre o tema avança, impulsionada por pesquisas de centros como a Universidade de Cambridge, ganha força a ideia de que esse fenômeno pode ser manejado com preparação adequada, cuidado diário com o bem-estar e adoção de estratégias simples, porém consistentes, de regulação emocional.

Tags: corpo humanoCuriosidadesEstressesaude
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