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Início Bem-Estar

Se você faz isso com seus remédios, precisa saber disso antes que seja tarde!

Por Paulo Custodio
28/06/2025
Em Bem-Estar
Se você faz isso com seus remédios, precisa saber disso antes que seja tarde!

Água e remédio - Créditos: depositphotos.com / RostyslavOleksin

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Em uma cultura que busca soluções rápidas para qualquer desconforto, a automedicação se tornou um hábito perigosamente comum. Uma dor de cabeça, uma cólica ou uma dor muscular leve e a primeira reação de muitas pessoas é recorrer à “farmacinha” de casa em busca de um alívio rápido. Analgésicos e anti-inflamatórios, por serem de fácil acesso, lideram essa prática e são vistos por muitos como inofensivos.

Essa percepção de segurança, no entanto, é uma ilusão que pode custar caro. O uso indiscriminado desses medicamentos, sem a orientação de um médico ou farmacêutico, esconde uma série de riscos graves que vão desde danos a órgãos vitais até o mascaramento de doenças sérias. Entender esses perigos é o primeiro passo para um uso mais consciente e seguro de qualquer substância, mesmo as mais populares.

O que um simples analgésico pode fazer com o meu fígado?

Se você faz isso com seus remédios, precisa saber disso antes que seja tarde!
Remédio – Créditos: depositphotos.com / motorolka

O paracetamol, um dos analgésicos mais consumidos no mundo, é um exemplo clássico de como a dose faz o veneno. Quando utilizado na dosagem correta, é seguro e eficaz. Contudo, o uso de doses elevadas ou o consumo prolongado podem sobrecarregar o fígado, levando a uma lesão hepática grave, conhecida como hepatotoxicidade, que em casos extremos pode ser fatal ou exigir um transplante.

O perigo aumenta porque muitas pessoas não sabem que o paracetamol está presente na fórmula de diversos outros medicamentos para gripe e resfriados. Ao combinar diferentes remédios sem orientação, o risco de uma superdosagem acidental se torna muito alto, colocando o fígado em um perigo silencioso e severo.

Anti-inflamatórios podem realmente atacar meus rins e estômago?

Sim, e de forma contundente. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno e o diclofenaco, funcionam inibindo enzimas que causam dor e inflamação. O problema é que uma dessas enzimas também tem a função de proteger a mucosa do estômago. O uso contínuo desses medicamentos deixa o estômago desprotegido, podendo causar gastrite, úlceras e até sangramentos graves.

Nos rins, esses mesmos medicamentos podem diminuir o fluxo sanguíneo, comprometendo a capacidade de filtração do órgão. Em pessoas saudáveis, o uso pontual geralmente não causa problemas, mas o consumo crônico ou em doses altas pode levar à insuficiência renal aguda ou agravar doenças renais já existentes.

Por que a dipirona, tão comum no Brasil, é restrita em outros países?

A dipirona é um analgésico e antitérmico extremamente popular no Brasil, mas seu uso é proibido ou restrito em diversos países, como Estados Unidos e parte da Europa. O motivo para essa controvérsia é um efeito colateral raro, porém muito grave, chamado agranulocitose.

A agranulocitose é uma queda drástica na produção de glóbulos brancos, as principais células de defesa do nosso corpo, deixando o organismo vulnerável a infecções graves que podem ser fatais. Embora o risco seja baixo, a gravidade dessa possível reação adversa levou muitos países a adotarem uma postura mais cautelosa. No Brasil, sua venda é permitida, mas isso não elimina a necessidade de usá-la com responsabilidade.

O alívio da dor pode estar escondendo uma doença mais séria?

Este é um dos maiores perigos da automedicação: o mascaramento de sintomas. A dor é um sinal de alerta do corpo, um aviso de que algo não está bem. Ao tomar um analgésico para uma dor de cabeça persistente ou uma dor abdominal recorrente, você pode estar silenciando o sintoma, mas não está tratando a causa do problema.

Uma dor de cabeça frequente pode ser um sinal de pressão alta, problemas de visão ou até mesmo um tumor cerebral. Uma dor no estômago pode ser o início de uma úlcera ou de uma doença mais grave. Adiar a busca por um diagnóstico correto pode permitir que a condição subjacente progrida, tornando o tratamento futuro muito mais complexo e difícil.

Tomar vários remédios ao mesmo tempo, é realmente um problema?

Sim, a chamada interação medicamentosa é um risco real e frequentemente subestimado. Combinar diferentes substâncias sem o conhecimento de um profissional pode anular o efeito de um dos remédios, potencializar perigosamente a ação de outro ou criar reações adversas inesperadas.

Um anti-inflamatório, por exemplo, pode cortar o efeito de alguns medicamentos para hipertensão ou aumentar o risco de sangramento em quem já usa anticoagulantes. Até mesmo produtos naturais e fitoterápicos podem interagir com os medicamentos de farmácia. Somente um médico ou farmacêutico pode avaliar a segurança de combinar diferentes tratamentos.

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Qual é a forma correta e segura de lidar com dores comuns?

Lidar com dores e desconfortos do dia a dia de forma segura exige, antes de tudo, respeito pelo seu corpo e pelos medicamentos. A automedicação deve ser uma exceção, e não a regra. A orientação de um profissional de saúde é sempre o caminho mais seguro para garantir um tratamento eficaz e livre de riscos desnecessários.

Adotar uma postura mais consciente em relação ao uso de medicamentos é um ato de autocuidado. Lembre-se que não existe medicamento 100% seguro e que o uso racional é a chave para a sua saúde.

  • Leia a bula: Sempre leia a bula, mesmo de medicamentos que você já conhece. Preste atenção às indicações, contraindicações e dosagem máxima diária.
  • Use a menor dose eficaz: Se precisar tomar um medicamento, use a menor dose que seja capaz de aliviar o sintoma e pelo menor tempo possível.
  • Não misture medicamentos: Evite tomar diferentes remédios ao mesmo tempo sem consultar um profissional sobre possíveis interações.
  • Cuidado com o álcool: A combinação de álcool com analgésicos e anti-inflamatórios pode sobrecarregar o fígado e aumentar o risco de danos ao estômago.
  • Procure um médico: Se a dor for intensa, recorrente, ou se vier acompanhada de outros sintomas, não hesite. Procure um médico para investigar a causa real do problema.
Tags: AutomedicaçãoremédioSaúde
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