A Cefaleia de Tensão, muitas vezes referida como dor de cabeça tensional, é reconhecida como um dos tipos mais comuns de cefaleia experimentados por indivíduos ao longo de suas vidas. Em geral, esse tipo de dor de cabeça é causado por contrações musculares na área do pescoço e ao redor do crânio, produzindo uma sensação de pressão que pode se manifestar em toda a cabeça ou de maneira mais concentrada na região da nuca e da testa. Este tipo de cefaleia afeta uma ampla gama de indivíduos, sendo relatado com maior frequência entre mulheres, embora homens e crianças também possam ser acometidos.
Comum entre adultos na faixa etária dos 30 aos 40 anos, a cefaleia tensional não discrimina idade, podendo ocorrer eventualmente ao longo de todas as fases da vida. Os sintomas característicos desta condição podem variar em intensidade, mas geralmente incluem dor de leve a moderada, em forma de pressão, que se intensifica ao final do dia. Contrariamente à enxaqueca, as cefaleias tensionais não são geralmente acompanhadas por náuseas, vômitos ou sensibilidade à luz e odores, tornando-as menos incapacitantes no cotidiano.
Quais são as causas da cefaleia tensional?
Embora a causa exata da cefaleia tensional não seja completamente entendida, acredita-se que seja desencadeada principalmente por fatores que levam à tensão muscular. Entre os desencadeantes mais comuns estão o estresse, ansiedade e a má postura, que podem aumentar o risco de contraturas musculares. Outros fatores, como mudanças hormonais, desidratação e a deficiência de vitamina B12 também podem influenciar o surgimento deste tipo de cefaleia, ao lado de hábitos de sono irregulares e longos períodos de exposição solar.

Quais são os tipos de cefaleia tensional?
A cefaleia tensional pode ser dividida em três categorias distintas, dependendo da frequência de suas ocorrências: a cefaleia tensional pouco frequente, que é registrada uma vez por mês; a cefaleia tensional frequente, que pode ocorrer de 1 a 14 dias ao mês por pelo menos três meses; e a cefaleia tensional crônica, que se manifesta mais de 15 dias em um mês, possivelmente persistindo por anos. Essas classificações auxiliam no diagnóstico e tratamento apropriado, destacando a necessidade de consulta com profissionais de saúde caso as dores sejam persistentes ou intensas.
Como é realizado o diagnóstico da cefaleia tensional?
O diagnóstico da cefaleia tensional é geralmente feito por um clínico geral ou neurologista, com base na análise cuidadosa dos sintomas apresentados, sua intensidade e frequência. Além disso, é comum que o médico realize exames físicos para excluir outras condições de saúde que possam estar associadas, tais como meningite ou hemorragia subaracnoide. Exames de imagem, como a ressonância magnética, podem ser solicitados em casos específicos para auxiliar no diagnóstico diferencial de outras condições neurológicas.
Quais são as opções de tratamento para a cefaleia tensional?
O tratamento da cefaleia tensional pode variar de acordo com sua causa subjacente e a frequência dos episódios. Em casos de cefaleia menos frequentes, medidas simples como a aplicação de compressas frias na testa ou quentes no pescoço podem proporcionar alívio significativo. Técnicas de relaxamento, como massagens no couro cabeludo, também são eficazes para aliviar a tensão acumulada. Para aqueles que experimentam episódios mais persistentes, o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios pode ser recomendado.
Para casos de cefaleia tensional crônica, o tratamento pode incluir medicamentos mais potentes e a incorporação de sessões de fisioterapia, que ajudam na flexibilização e fortalecimento dos músculos do pescoço e cabeça. Além disso, ajustes no estilo de vida, como a inclinação para práticas de ioga, meditação, e o exercício regular, são incentivados para promover um relaxamento eficaz e uma melhor qualidade de vida.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271









