Na busca por entender como alguns idosos conseguem preservar suas habilidades cognitivas, um estudo da Northwestern University lança luz sobre os SuperAgers. Estes são indivíduos de 80 anos ou mais que apresentam uma memória semelhante à de pessoas trinta anos mais jovens. Vamos explorar os principais achados deste estudo fascinante.
- SuperAgers mantêm fortes conexões sociais, o que pode ser chave para a proteção da memória.
- Características físicas dos cérebros desses indivíduos se destacam, desafiando o envelhecimento típico.
- Engajamento em atividades significativas pode ser mais relevante que um estilo de vida saudável.
O que a ciência descobriu nos cérebros dos SuperAgers?
O estudo, iniciado em 2000, envolveu 290 SuperAgers ao longo de 25 anos. Além de avaliar a capacidade de memória, os pesquisadores investigaram características físicas dos cérebros desses indivíduos por meio de autópsias em 79 cérebros doados.
Amyloid e tau: amigos ou inimigos?
Os pesquisadores descobriram a presença de proteínas amyloid e tau, conhecidas por seu papel no Alzheimer, em alguns SuperAgers. Curiosamente, estas não causaram efeitos negativos quando encontradas em áreas do cérebro relacionadas à memória.
Menos sinais de envelhecimento típico
Diferentemente do cérebro que envelhece normalmente, os SuperAgers possuem um córtex anterior cingulado mais espesso, fundamental para a motivação e a capacidade de atenção. Este grupo também possui neurônios entorrinais maiores, essenciais para a memória.

Manter-se ativo socialmente importa mais do que hábitos saudáveis?
Surpreendentemente, um estilo de vida saudável não parece ser vital para os SuperAgers. Enquanto alguns mantinham hábitos saudáveis, outros fumavam ou tinham noites de sono ruins. O destaque foi o forte engajamento social e a conexão com hobbies.
Engajamento social: sua melhor aposta contra o declínio cognitivo
Manter relacionamentos sólidos e engajar-se em atividades agradáveis pode proteger contra o declínio relacionado à idade. Portanto, mesmo que alguém não seja naturalmente sociável, pequenas interações podem ser benéficas.
Indivíduos que não têm uma vida social ativa não devem se sentir pressionados a mudar radicalmente. Envolver-se em atividades que ressoem com seus interesses pessoais é uma abordagem mais amigável. Além disso, criar laços significativos e se divertir parece ser uma maneira eficaz de proteger o cérebro.
Princípios para proteger a memória: aprenda com os SuperAgers
- Manter conexões sociais fortes e participar de atividades significativas pode proteger o cérebro.
- Os traços físicos dos cérebros dos SuperAgers desafiam o envelhecimento esperado.
- Engajamento e conexões fortes são mais relevantes do que um estilo de vida saudável.







