A Hipertensão Arterial, amplamente conhecida como pressão alta, é uma condição médica que impõe um desafio silencioso à saúde pública. Ela se caracteriza pelo aumento persistente da força que o sangue exerce contra as paredes das artérias. Seu impacto se estende a diversos órgãos vitais, como coração, cérebro e rins, elevando o risco de doenças fatais. A ausência de sintomas evidentes torna a hipertensão uma doença traiçoeira, muitas vezes ignorada até que se manifestem complicações graves.
Uma pressão arterial considerada ideal gira em torno de 120/80 mmHg. No entanto, valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg são indicativos de hipertensão. Além disso, é preocupante o fato de que muitos casos permanecem sem diagnóstico devido à falta de sintomas perceptíveis. Dados do Ministério da Saúde revelam que doenças decorrentes da hipertensão são responsáveis por uma expressiva parcela de mortes no Brasil. Entre essas, o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto agudo do miocárdio estão no topo da lista.
Quais são as estratégias eficazes para prevenir a hipertensão?
O cardiologista Dr. Celso Amodeo sugere um conjunto de medidas práticas para evitar o desenvolvimento da hipertensão. Entre as principais recomendações estão a adoção de uma dieta equilibrada, com baixa ingestão de sal, e a prática regular de exercícios físicos. Além disso, abstinência do tabaco e moderação no consumo de álcool são cruciais. Dormir bem e com qualidade também se mostra essencial na prevenção.

Os medicamentos desempenham um papel na prevenção?
Outro aspecto relevante é o uso cuidadoso de medicamentos. Anti-inflamatórios não hormonais, por exemplo, devem ser utilizados apenas sob orientação médica, devido ao seu potencial em afetar a pressão arterial. Da mesma forma, a restrição no uso de pílulas anticoncepcionais e sprays nasais com vasoconstritores pode ser essencial na prevenção.
Importância do diagnóstico precoce
A identificação precoce da hipertensão é chave para prevenir complicações. Por mais que se adotem todas as medidas preventivas, fatores genéticos e outras condições subjacentes podem levar ao desenvolvimento da doença. Por isso, consultas médicas regulares e exames de rotina são essenciais para detectar precocemente qualquer alteração na pressão arterial.
Os avanços no tratamento da hipertensão também contribuem significativamente para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Terapias adaptadas, que muitas vezes envolvem a combinação de múltiplos medicamentos, são formuladas para abordar diferentes aspectos da condição e, dessa forma, controlar efetivamente os níveis de pressão arterial.
Em suma, a prevenção e o monitoramento contínuo são os pilares no combate à hipertensão. O envolvimento ativo em estratégias de saúde, aliadas a cuidados médicos consistentes, oferecem uma abordagem eficaz para mitigar os riscos associados a esta condição de saúde prevalente.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271









