Muitos adultos notam uma sensação de insegurança ao descer escadas, especialmente quando já tiveram algum trauma ou quando há desgaste nas articulações. Esta instabilidade do joelho, bastante relatada em 2025, pode aparecer de forma sutil ou ser evidente a ponto de limitar a liberdade de movimento, segundo a Clínica Avanttos. A descida exige que as estruturas do joelho ajam em conjunto para amortecer o corpo e controlar cada passo, mas, quando esse processo falha, surgem sinais de desequilíbrio que afetam o dia a dia.
O momento de encarar escadas vai além do simples ato de subir ou descer. É um teste de sincronia entre músculos, articulação e sistema nervoso. Qualquer alteração nestes fatores prejudica a sustentação, aumentando o risco de tropeços e quedas. Mesmo indivíduos sem histórico de lesão podem perceber que com o tempo há mudanças na estabilidade, revelando a importância de observar como o corpo se comporta nessas situações.
O que pode comprometer o joelho durante a descida de escadas?
Diversos motivos podem levar o joelho a perder o alinhamento e a firmeza necessários ao descer degraus. Entre as causas mais conhecidas estão:
- Enfraquecimento muscular, especialmente do quadríceps, glúteos e panturrilhas
- Alterações em estruturas internas como ligamentos e meniscos
- Desgaste progressivo da cartilagem, encontrado em quadros de osteoartrite
- Dificuldades em coordenar os músculos de forma adequada
- Redução do equilíbrio e da percepção do posicionamento corporal
- Histórico de cirurgias ou traumas antigos na região do joelho
É importante lembrar que, geralmente, a instabilidade é resultado da ação conjunta de mais de um desses fatores, tornando a avaliação clínica fundamental para identificar origem do problema.
Como identificar se há instabilidade no joelho ao usar escadas?
Os sinais mais comuns são o chamado “falseio”, quando a perna dá a impressão de perder força de repente, dor localizada na articulação, sensação de insegurança que leva ao uso de corrimões e receio de fazer o trajeto de escadas. Algumas pessoas também sentem desconforto ou desconcentração ao apoiar o peso sobre a perna afetada.
Surge então a necessidade de ficar atento ao padrão de movimento. Notar qualquer diferença no controle ou no comportamento do joelho deve ser um alerta para procurar avaliação, pois esses sintomas podem indicar que as estruturas internas não estão agindo de modo harmônico.

Quais cuidados e exercícios podem ajudar na estabilidade do joelho?
É possível amenizar a instabilidade articular com um conjunto de práticas específicas, individualizadas conforme a necessidade de cada pessoa. Entre as estratégias recomendadas estão:
- Exercícios de fortalecimento direcionados aos músculos ao redor do joelho e quadril.
- Treinos de equilíbrio, utilizando superfícies instáveis ou exercícios com um pé só.
- Atividades que simulam o movimento de subir e descer degraus, adaptando a dificuldade gradualmente.
- Cuidados diários, como escolha de calçados adequados e manutenção do peso corporal ideal.
A orientação de fisioterapeuta é altamente recomendada para avaliar limitações existentes, corrigir posturas e colaborar no plano de treino, reduzindo o risco de agravamento do quadro.
Prevenção: mudanças no cotidiano ajudam na segurança?
Pequenas adaptações no dia a dia fazem a diferença para evitar o progresso da instabilidade. Muitos casos se beneficiam da reavaliação periódica da saúde das articulações e do fortalecimento constante da musculatura das pernas. Evitar automedicação, investir em fisioterapia sempre que houver intervenções médicas e utilizar acessórios de segurança, como sapatos apropriados e corrimões, são atitudes simples que podem preservar a mobilidade.
Observar sinais de desconforto desde cedo e agir a tempo são fatores que colaboram para impedir que a instabilidade do joelho evolua para situações mais sérias. Assim, cada degrau pode ser vencido de forma mais segura, promovendo bem-estar e autonomia nas tarefas rotineiras.










