DF registra mais de mil casos de picadas de escorpião

De acordo com a Secretaria de Saúde, até julho deste ano foram registrados 1.388 acidentes com ataques de animais peçonhentos. Entre os casos também estão acidentes envolvendo serpentes, aranhas, lagartas e abelhas

Correio Braziliense
postado em 11/08/2020 11:06 / atualizado em 11/08/2020 11:06
Ao todo, foram 1.007 casos com escorpiões -  (crédito: Gustavo Moreno/CB/D.A Press)
Ao todo, foram 1.007 casos com escorpiões - (crédito: Gustavo Moreno/CB/D.A Press)

O Distrito Federal registrou, até julho deste ano, 1.388 acidentes envolvendo animais peçonhentos. O balanço é da Secretaria de Saúde (SES) e foi divulgado nesta quinta-feira (10/8).

De acordo com os dados, a maioria das ocorrências envolveu picadas de escorpião: foram 1.007 registros. Em seguida, estão os casos com serpentes peçonhentas (97 casos); aranhas (89); lagartas (70) e abelhas (66). Além destes números, em outras 59 ocorrências não foi possível identificar o animal agressor.

A pasta esclarece que os acidentes com esses animais têm a notificação compulsória para a Secretaria de Saúde e para o Ministério da Saúde. Além disso, as equipes de vigilância epidemiológica monitoram esses dados para garantir a disponibilidade de soro contra os diferentes venenos nos hospitais da rede pública de saúde.

Entre os casos registrados com serpentes peçonhentas está o caso do estudante de veterinária Pedro Henrique Lemkuhl picado por uma naja kaouthia - espécie exótica e que não pode ser criada no Brasil. Para ser tratado, o jovem precisou do soro antiofídico, cedido pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

Serviço

Em caso de aparecimento desses animais, a população deve acionar a Vigilância Ambiental, por meio dos números 160 e 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com para agendamento da vigilância. Uma equipe vai até a residência da pessoa que localizou os animais e faz a coleta, além de busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais.

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população 24 horas por dia. Em caso de ocorrência, disque 0800-644-6774.

Caso seja atacado por algum animal peçonhento, o paciente deve ir até a emergência do hospital mais próximo para o atendimento e, se necessário, receber o soro compatível. A pasta ressalta que apenas os hospitais referência para a covid-19 tiveram esse atendimento suspenso, assim, os pacientes que buscariam atendimento no Hospital Regional da Asa Norte devem procurar o Hospital Regional do Guará ou outro mais próximo.

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