A Polícia Militar prendeu quatro homens suspeitos de clonar cartões bancários e sacar grande quantia em dinheiro em caixas eletrônicos de Santa Maria. Na segunda-feira (10/8), o grupo foi visto se revezando para aplicar os golpes em agências bancárias na Quadra 103 da cidade.
De acordo com a Polícia Militar, comerciantes da região estranharam as idas e vindas dos suspeitos entre caixas eletrônicos 24 horas e um carro estacionado na área comercial de Santa Maria. Testemunhas relataram que nem mesmo com a aproximação dos militares, o grupo parou a ação criminosa.
Após denúncia anônima, os policiais abordaram o grupo e encontraram celulares, cartões de várias bandeiras, R$ 137 e US$ 30 com um dos suspeitos. Outro estava com um celular, mais de R$ 1 mil, cartões e comprovantes de saque. No carro, a polícia encontrou R$ 5,9 mil, dentro do porta-luvas, e debaixo do freio de mão havia R$ 6 mil, duas máquinas de cartão, um carregador portátil e dois cartões de banco.
O grupo foi levado para a 20ª Delegacia de Polícia (Gama), onde o caso será investigado.
Como evitar?
O especialista em segurança pública Leonardo Sant'Anna explicou que a melhor forma de se prevenir desse tipo de situação é ter cuidado com a proteção dos seus dados armazenados em sites de compras, no computador e telefone, bem como a checagem das faturas. "Prefira os cartões que têm chip. Eles são mais difíceis de clonar. Se possível, habilite a função de receber confirmações de compra tanto por e-mail como em seu telefone. Isso ajuda a saber quando elas tentam ser feitas por quem tenha clonado seu cartão", disse.
Caso suspeite que o cartão foi clonado ou teve a confirmação, o recomendado é ligar na central de atendimento do cartão e pedir o cancelamento. "É melhor ficar alguns dias sem cartão do que perder dinheiro ou ter a dor de cabeça de tentar cancelar compras, o que nem sempre é possível. Inclusive porque é possível utilizar uma modalidade chamada cartão virtual, que servem para compras online", sugeriu Leonardo.
O especialista alertou ainda que ligações solicitando dados, confirmações de compras não realizadas ou mensagens sobre serviços e produtos desconhecidos já são razões suficientes para acionar a Polícia Civil. "Não se limite a falar apenas com o banco ou com a central de cartões. Acionando a Polícia Civil do DF, que tem quase dez anos de experiência nesse ramo, você se protege melhor, ajuda outras pessoas que podem estar com o mesmo problema e colabora com a prisão de quadrilhas especializadas nesse tipo de crime", completou.
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