A população do Distrito Federal economizou em diversas compras no comércio varejista em 2020, mas gastou mais em junho deste ano em móveis, eletrodomésticos, produtos de supermercados e materiais de construção, em uma comparação com o mesmo mês de 2019. É o que aponta a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (12/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A venda de móveis e eletrodomésticos foi a mais impulsionada com a pandemia e a necessidade de isolamento social. Esse segmento apresentou crescimento de 46,7% em junho. Essa é a maior variação para este segmento de atividades desde o início da série histórica das pesquisas, em 2000. Para efeito de comparação, em abril, móveis e eletrodomésticos tiveram uma queda de venda de 41,4% em relação ao mesmo mês de 2019.
Os outros segmentos que se destacaram em junho deste ano são puxados pelos materiais de construção, com crescimento de 21,4%, e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com aumento de 2,4%, a quinta taxa positiva consecutiva em 2020.
Números negativos
Embora exista o destaque de segmentos específicos, a pesquisa mostrou um cenário geral preocupante para o comércio. Em junho, o varejo do DF recuou 10,6% em comparação com o mesmo período do ano passado, o menor valor para esse mês desde 2016, quando houve -10,7%, e o terceiro mais baixo entre todas as unidades da federação.
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