Social

Mulheres chefiam a maioria das famílias beneficiadas pelo Prato Cheio

Elas são oito em cada dez que recebem o auxílio. Também são maioria entre os beneficiários do DF Sem Miséria

Correio Braziliense
postado em 14/08/2020 17:22 / atualizado em 14/08/2020 17:23
Elas também são maioria em outros programas sociais do governo -  (crédito: Divulgação/Sedes)
Elas também são maioria em outros programas sociais do governo - (crédito: Divulgação/Sedes)

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes/DF), oito em cada dez famílias beneficiadas pelo Cartão Prato Cheio é chefiada por mulheres. O auxílio, lançado em maio, substituiu a entrega in natura das cestas emergenciais pela concessão de um crédito mensal de R$ 250 – assim, as famílias podem escolher quais alimentos querem ou precisam.

Dos 28 mil cadastros no Prato Cheio, 22,96 mil (82%) estão no nome de mulheres. O gênero também é maioria em outros programas de atendimento às pessoas em extrema pobreza. No Cadastro Único, por exemplo, 88% dos beneficiários do DF Sem Miséria são mulheres.

O programa atende as famílias em situação de extrema pobreza no Distrito Federal. “Em todos os programas, a prioridade é para a família mononuclear – e quando colocamos assim é para não distinguir o gênero, mas por sabermos que a maioria é a mulher que cuida dos filhos sozinha”, destaca a secretária-adjunta de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.

Proteção às mulheres

Ana Paula se posicionou nesta quarta-feira (12/8) durante o webinário Alterações da Lei Maria da Penha no contexto da crise e desafios na proteção integral. O evento on-line faz parte de um ciclo de debates promovido pela a Secretaria da Mulher, em parceria com a Secretaria de Economia e com o Banco Mundial, para marcar os 14 anos da Lei Maria da Penha, completados no dia 7 de agosto.

Nesta quinta-feira (13/8), a Organização Não Governamental (ONG) SOS Mulher e Família Uberlândia realizou uma live para reforçar a importância da educação no combate à violência contra a mulher. A coordenadora de conteúdo da editoria de Cidades e articulista do Correio Braziliense, Adriana Bernardes, foi convidada do evento.

Durante o evento, foi ressaltado ainda que a Polícia Civil do DF tem enquadrado e indiciado agressores de meninas e até de bebês na Lei Maria da Penha. O MPDFT e a Justiça têm corroborado com essa linha de atuação.

A ONG SOS Mulher Família Uberlândia existe há cerca de 25 anos e desenvolve trabalhos socioeducativos em centros comunitários, escolas e faculdades de Uberlândia. Para conhecer mais o trabalho do grupo, acesse a página no Instagram @ongsosmulherfamiliauberlandia.

Onde pedir ajuda 

Ouvidoria do MPDFT
Telefones: 0800 644 9500 ou 127, das 8h às 19h
Clique aqui para acessar o formulário eletrônico

Promotorias de Justiça
Clique aqui para ver os contatos das promotorias de Justiça nas cidades

Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CEAMs)
Unidades: Planaltina, Ceilândia e 102 Sul

Centros Especializados de Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepavs)
Unidades: nos hospitais regionais ou policlínicas

Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência — Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República
Telefone: 180 (disque-denúncia)

Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam)
Entrequadra 204/205 Sul - Asa Sul
(61) 3207-6172

Disque 100 — Ministério dos Direitos Humanos
Telefone: 100

 

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