Acusados pelo assassinato de dono da sorveteria Chiquinho têm pena reduzida

Justiça acatou pedido da defesa de Janaína Maria Rocha, ex-mulher do empresário e mandante do crime, e de Rafael Gonçalves Roriz, executor do homicídio ocorrido em 2017, no Recanto das Emas

Correio Braziliense
postado em 28/09/2020 11:42 / atualizado em 28/09/2020 11:42
 (crédito: Arthur Menescal/Esp.CB/D.A Press)
(crédito: Arthur Menescal/Esp.CB/D.A Press)

 Um ano após a condenação, envolvidos no assassinato do empresário Lessandro Vilela Borba, 38 anos — dono de uma das franquias da sorveteria Chiquinho —, têm suas penas reduzidas pela Justiça. A 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) acatou, parcialmente, a apelação das defesas de Janaína Maria Rocha, ex-mulher do empresário e mandante do crime, e de Rafael Gonçalves Roriz, executor do homicídio.

De acordo com a última decisão, Janaína Maria Rocha irá cumprir 25 anos e três meses de reclusão. Ela havia sido condenada a 29 anos e 4 meses de reclusão por homicídio triplamente qualificado e coação no curso do processo. Já Rafael Gonçalves Roriz teve sua pena reduzida de 18 anos e 4 meses para 14 anos, 10 meses e 10 dias de reclusão.

As diminuções das penas foram concedidas após uma reavaliação dos autos. Foram mantidas as qualificadoras pelo crime praticado com violência e grave ameaça à pessoa. Os dois cumprem, inicialmente, a pena em regime fechado.

O assassinato de Lessandro Vilela Borba ocorreu em 10 de julho de 2017. Ele estava ao lado da sorveteria Chiquinho da qual era dono, no Recanto das Emas, quando foi morto a tiros. Além da ex-mulher e de Rafael, há ainda um terceiro envolvido, Victor Hugo Rodrigues Silva, condenado há 12 anos de reclusão, por ter ajudado Rafael na fuga.

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