Mistério

Fuga das galinhas: aves desaparecem na Papuda e polícia investiga

Também sumiram perus, galos e sementes para plantação de hortaliças, cinco pares de botas utilizadas pelos presos nas atividades agrícolas, uma trena de medição e dois cadeados utilizados para trancar o galinheiro

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o sumiço de aves que faziam parte da área agrícola do Centro de Internamento e Reeducação do Complexo Penitenciário da Papuda. O crime ocorreu entre sexta-feira (11/9) e sábado (12/9), mas só veio à tona nesta quinta-feira (17/9). Esse é não é o primeiro registro de furto de frangos dentro do sistema prisional.

A ocorrência foi registrada pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do DF (Funap) nesta segunda-feira. A entidade alegou que foram subtraídos dois galos, dois perus, oito galinhas, além de sementes para plantação de hortaliças, cinco pares de botas utilizadas pelos presos nas atividades, uma trena de medição e dois cadeados utilizados para trancar o galinheiro.

O caso, no entanto, intriga as autoridades, que não sabem dizer onde os itens foram parar, já que o controle de entrada e saída dos detentos é rígido. Os presos que trabalham nessa área cumprem pena no regime semiaberto. Por meio de nota oficial, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) informou que a área agrícola é administrada pela Funap, responsável pelo trabalho dos reeducandos no local.

Após o registro da ocorrência administrativa pela Direção-Geral do CIR, o fato foi comunicado pela Funap à 30º Delegacia de Polícia (São Sebastião), que investiga o caso. A Seape esclareceu, ainda, que instaurou um procedimento administrativo na unidade prisional para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

Outro caso

Em fevereiro do ano passado, a empresa Gran Nutriz, responsável pelo abastecimento alimentício do CIR, registrou um boletim de ocorrência pelo furto de 900kg de frango que seriam destinados às refeições dos internos do sistema carcerário.