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Covid-19: estudo mostra leve aumento na taxa de transmissão do vírus no DF

Segundo boletim do PrEpidemia, houve um crescimento de 4% na taxa de reprodução do novo coronavírus no DF. Os pesquisadores, porém, afirmam que epidemia continua a regredir na capital federal

O boletim quinzenal do grupo de pesquisadores do Observatório de Predição e Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (PrEpidemia) mostrou aumento de 4% no nível de transmissão da doença na capital federal comparado ao último boletim (o coeficiente foi de 0,88 para 0,92). Contudo, segundo os pesquisadores, o registro continua a indicar regressão da covid-19 “em velocidade ligeiramente inferior”.

É o que o professor Paulo Ângelo Resende afirma: “Essa variação está compatível com a redução do índice de distanciamento social. A população precisa continuar em alerta e o GDF precisa investir em inteligência epidemiológica para obter maior eficiência e efetividade no enfrentamento”.

O cenário de transmissão é avaliado com base na taxa R(t). Ter esse indicador igual a 1,00 durante a pandemia de covid-19 significa aue cada grupo de 100 infectados é capaz de transmitir o novo coronavírus para outras 100 pessoas. No último boletim, o valor calculado para o DF ficou em 0,88. Agora, o número registrado foi de 0,92. Assim, estatisticamente, um conjunto de 100 contaminados poderia infectar, em média, 92 indivíduos.

Uma previsão estipulada pela pesquisa aponta que, até 31 de dezembro, 3.107 mortes de residentes da capital aconteçam devido à covid-19. Até o momento, foram contabilizadas 2.991 vítimas, segundo último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde.

Das 32 regiões administrativa que apareceram no estudo, o Itapoã apresentou redução no grau de criticidade. Também, houve queda nos casos notificados na Fercal e no Varjão.

Para evitar a proliferação da doença na capital, os estudiosos recomendam a manutenção das medidas de prevenção da doença. “O governo local deve buscar maior eficiência e efetividade nas ações de enfrentamento. Em particular, considerar as seguintes medidas, antes de promover novas flexibilizações ou contenções”, diz trecho do estudo.