Solidariedade

Família Acolhedora: projeto busca lar temporário para crianças

O vínculo é temporário, até que a criança retorne aos cuidadores ou seja encaminhada para uma família substituta, e não pode ser convertido em adoção

Correio Braziliense
postado em 08/10/2020 10:16 / atualizado em 08/10/2020 10:17
Confira como participar do projeto -  (crédito: Divulgação/MPDFT)
Confira como participar do projeto - (crédito: Divulgação/MPDFT)

Para o feriado do Dia das Crianças, os brasilienses vão poder participar de uma ação solidária sendo voluntário do projeto Família Acolhedora. O objetivo é oferecer um lar temporário para crianças que precisaram ser afastadas dos cuidadores por medida judicial. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) informou que essa é uma alternativa preferencial ao envio de crianças para abrigos e outras instituições.

As famílias acolhedoras recebem crianças de zero a seis anos por períodos que vão de seis a 18 meses. Nesse modelo, o vínculo é temporário, até que a criança retorne aos cuidadores ou seja encaminhada para uma família substituta, e não pode ser convertido em adoção.

O MPDFT esclareceu que, no Distrito Federal, o Instituto Aconchego está habilitado para capacitar e acompanhar os interessados em oferecer acolhimento. A participação de famílias voluntárias é fundamental para manter o serviço ativo. As inscrições para o treinamento estão abertas o ano inteiro, mas quem quiser participar da última turma de 2020, a partir de novembro, tem até 31 de outubro para se inscrever.

Como participar

As famílias interessadas devem preencher alguns critérios: morar no Distrito Federal; ser maior de 18 anos; não ter como projeto a adoção; ter disponibilidade afetiva e emocional e habilidade para ser cuidador; e não ter antecedentes criminais. Todas as configurações familiares podem participar do projeto.

Veja o passo a passo para o cadastro:

1) Inscrever-se no serviço, enviando nome completo e número de telefone para o e-mail familiaacolhedora.aconchego@gmail.com ou mensagem direta para instagram.com/aconchegobr.

2) Participar de entrevista com um assistente social e um psicólogo, que explicam o serviço com mais detalhes e analisam os requisitos.

3) Participar de uma capacitação de seis semanas (oferecida tanto on-line quanto de forma presencial).

4) Receber uma visita domiciliar e ser habilitada para o serviço.

Para saber mais sobre o acolhimento familiar, clique aqui e leia a cartilha preparada pelo MPDFT

Com informações do MPDFT

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