Coronavírus

DF está preparado para chance de segunda onda, garante secretário de Saúde

Secretário de Saúde do Distrito Federal afirmou ao Correio que, em caso de aumento no número de infectados pelo coronavírus, o governo está preparado para atender a demanda

Cibele Moreira
postado em 17/10/2020 13:52 / atualizado em 17/10/2020 13:54
DF tem plano de reativação de leitos de UTI em caso de aumento nos casos de covid-19 -  (crédito: Breno Esaki/SES-DF)
DF tem plano de reativação de leitos de UTI em caso de aumento nos casos de covid-19 - (crédito: Breno Esaki/SES-DF)

 Desde o início do mês a Secretaria de Saúde do Distrito Federal tem desmobilizado os leitos de UTI reservados para a covid-19, levando em consideração a redução de casos na capital. Na última semana, o Hospital de Campanha do Mané Garrincha foi desativado. Porém, em caso de aumento de infectados o secretário Osnei Okumoto afirmou que a pasta está preparada para atender a demanda.

“Há um plano de reativação dos leitos importantes para os casos de covid-19. Isso está tudo planejado e monitorado para que a gente não tenha surpresas”, afirmou ao Correio o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, durante evento de abertura do Dia D de Vacinação Contra a Poliomielite e Multivacinação.

“Estamos trabalhando a frente buscando a conscientização da população, mas também lidando com essa retaguarda dos hospitais, das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das policlínicas, para que a gente possa atender toda a população da melhor maneira possível”, pontuou.

De acordo com ele, a desmobilização dos leitos está seguindo o plano levando em consideração três eixos. "O primeiro é o índice de transmissão entre as pessoas, o segundo é o índice de mortalidade e o terceiro o número de internação. Então quando o número de internações estiver abaixo de 70% a gente estará fazendo a desmobilização em 30% que será avaliada a cada 15 dias”, explicou o secretário.

Para ele, o Distrito Federal vive uma realidade diferente do que aconteceu na Europa — que atualmente passa pela segunda onda da doença. “Lá eles tiveram picos elevados e logo em seguida a queda. Aqui nós tivemos um pico e depois um platô que ficou durante um mês com a transmissão. Então pode ser que o comportamento nosso seja diferente do que está acontecendo na Europa”, afirmou.


Vacina

O Secretário de Saúde também ressaltou que o Distrito Federal está em contato com três indústrias farmacêuticas para a produção da vacina contra o novo coronavírus. “Elas estão na fase 3, que são as mais prováveis de estarem oferecendo a vacina no primeiro trimestre do ano que vem. Esse contato foi muito importante para que a gente pudesse entender como é que vai acontecer esse processo, mas respeitando sempre o Ministério da Saúde que é responsável pela aquisição das vacinas do país”, conta.

Segundo Osnei Okumoto, a ideia é que o Distrito Federal tenha uma autonomia de produzir a própria vacina caso haja necessidade. “É importante a gente poder dar essa segurança para a população do DF”, apontou.

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