Imunização

Covid-19: Laboratório do DF será o primeiro a produzir vacina

O Laboratório União Química de Brasília vai dar início à produção da vacina russa Sputnik V, que ainda está em fase de testes

Correio Braziliense
postado em 24/10/2020 15:15 / atualizado em 24/10/2020 15:16
A vacina russa será produzida em laboratório em Santa Maria -  (crédito: Natalia Kolesnikova/AFP)
A vacina russa será produzida em laboratório em Santa Maria - (crédito: Natalia Kolesnikova/AFP)

O Laboratório União Química de Brasília começa, nos próximos dias, a produção da vacina russa Sputnik V contra a covid-19. A fábrica de biotecnologia do laboratório instalada no Polo de Desenvolvimento Juscelino Kubitschek (Polo JK), em Santa Maria, é a primeira do país a produzir a imunização.

A fabricação é fruto de um acordo com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), e a empresa já solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para iniciar a produção e testagem do produto. “Somos o primeiro e único laboratório do país a produzir a vacina russa. Estamos neste cronograma padrão de empresas farmacêuticas, de recebimento de insumos, pré-testes. O próximo passo é a produção piloto, a partir dos protocolos da Anvisa. Isso deve ser feito nos próximos dias. A pandemia é um desafio do mundo e temos uma empresa brasileira, com unidade de tecnologia de Brasília, auxiliando no combate à doença”, informou o Diretor de negócios internacionais do grupo União Química e ex-governador do Distrito Federal, Rogério Rosso.


O Laboratório União Química de Brasília recebeu, na quinta-feira (22/10), parte dos insumos para a produção da vacina russa russa Sputnik V para a covid-19. Essa é a fase de pré-produção e conta com vetores (matéria-prima).

Em agosto, a farmacêutica brasileira firmou contrato de transferência de tecnologia com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) e o Instituto de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya. “Nós somos o braço industrial. Essa é uma fase normal das empresas e laboratórios, mas que só é possível por causa da tecnologia que nossa empresa tem para a produção de medicamentos”, destacou Rogério Rosso.

Após o estudo, a União Química fará o pedido formal à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o começo dos testes, de modo que seja protocolado de acordo com as regras. “A Anvisa é fundamental e tem exercido um trabalho maravilhoso. Todas as fases de autorizações e regulações sanitárias. Mas, estamos focados nessa produção para que possamos imunizar a população brasileira”, frisou o diretor de negócios internacionais da empresa.

 

 

 

 

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