Amigos e familiares de Walisson Holanda Fernandes deram o último adeus ao policial militar de 28 anos que foi assassinado na porta de casa na segunda-feira (16/11). O velório de Walisson ocorreu às 9h da manhã desta quarta-feira (18/11) no Cemitério Campo da Esperança de Taguatinga.
De acordo com o tenente-coronel Costa Reis, responsável pelo batalhão em que Walisson atuava, mais de 100 PMs compareceram ao velório. “Há representantes de todas as unidades da corporação. Walisson era muito querido”, disse.
Em clima de despedida, Walisson só recebeu elogios. Marina Nunes, 18 anos, era amiga pessoal do militar. Ela lamenta a morte do amigo e considera que foi uma grande perda para a sociedade. “Ele era uma pessoa muito boa, não tem o que falar mal dele. Com certeza vai fazer falta”, diz.
A jovem, que estuda para ser PM, afirma que a categoria é de risco e tem pouco reconhecimento. “Falta reconhecimento para os policiais militares que se arriscam todo dia para defender quem eles nem conhecem”, completa.
Durante o cortejo e enterro, Walisson foi aplaudido. Membros da PM e do Corpo de Bombeiros acionaram sirenes e homenagearam o colega com o toque de uma trombeta.
O crime
Walisson foi morto com um tiro no peito na noite da última segunda-feira (17/11) quando estava na garagem de casa com dois amigos. De acordo com as investigações, os criminosos passaram na rua onde a vítima morava, na QNP 17, em Ceilândia Norte, dentro de um Fox branco, olhando para dentro da casa do policial militar.
Os três criminosos o abordaram quando ele saia de casa, de carro. Durante o assalto, um deles disparou contra Walisson. Ele chegou a ser socorrido com vida, mas inconsciente, e levado ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Mas não resistiu ao ferimento e morreu na unidade de saúde.
Prisão
Horas depois do crime, três suspeitos foram presos em Águas Lindas de Goiás (GO). Dois homens, de 18 e 23 anos, e uma mulher, 29, foram encaminhados à 19ª Delegacia de Polícia (Setor P Norte).
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