A vencedora da 12ª edição do Miss Supranacional Brasil foi a representante do Distrito Federal, Deise Benício. A jovem de 29 anos superou 29 concorrentes em uma bateria de provas, e levou a coroa para casa. Por causa da pandemia do novo coronavírus, o público não acompanhou o evento presencialmente em Brasília, mas sim pela transmissão na internet. O resultado foi divulgado na noite desta sábado (28/11).
"Foi diferente porque o calor do público, a emoção através da plateia que a gente sente é algo que emociona muito, ainda mais eu que estava em casa representando o DF, a plateia é um ponto a favor. Mas é totalmente compreensível devido ao ano difícil que a gente está passando, foi uma superação ainda maior", frisou, Deise.
Neste ano, a escolha da brasileira integra o Festival Brasília 60 anos, e celebra o aniversário da capital. Por isso, a faixa de miss foi entregue à vencedora pelo neto do presidente Juscelino Kubitschek, André Otavio Kubitschek. A coroa, por usa vez, tem o formato da Catedral Metropolitana. "A Catedral é o meu lugar favorito em Brasília, a energia daquele lugar é surreal", comentou Deise. "Ter uma coroa na minha cabeça com a rainha de Brasília é incrível. É uma verdadeira obra de arte", afirmou.
O prêmio em dinheiro é de R$ 5 mil, e a ganhadora ainda leva uma passagem para a Polônia, onde vai representar o Brasil no concurso Miss Supranacional, que é um dos cinco maiores do tipo. "(Ser miss) não é só uma escolha. É algo que tem dentro de você, é uma semente que tem dentro de você. Conheci meninas incríveis e mulheres fortes. O mundo de miss me levou para lugares inimagináveis, para mim foi algo além de uma realização profissional, mas também pessoal", disse Deise.
Até chegar à final, as candidatas tiveram de passar por uma entrevista pessoal com o juri técnico que avaliou a oratória das concorrentes. "Eu sempre sonhei muito grande e corri atrás dos meus sonhos. Quando eles se realizam é um pouco surreal, a gente custa a acreditar. Tenho muito orgulho". Outras provas envolviam desfile, apresentação em trajes de gala e de banho.
Trajetória
Apesar de representar a capital federal, Deise é potiguar e se mudou para o DF há quatro anos. Até então, ela era estudante de engenharia civil e largou a faculdade quando se mudou. Ela conta que recebia muitas propostas para trabalhar como modelo no Centro-Oeste, e o noivo já morava por aqui, por isso, decidiu vir de vez.
Para cuidar desses outros planos, há seis anos, Deise havia suspendido a carreira de miss, que começou quando ela tinha sete anos, no interior do Rio Grande do Norte, quando assistia a concursos de beleza na televisão acompanhada da mãe. Aos 23 anos, foi aclamada Miss International Brasil, e representou o país na competição no Japão.
Agora, ela está no último semestre de direito, e pretende tentar uma vaga em outro tipo de concurso, para ser servidora pública."Mas pretendo continuar atuando como modelo, associar à preparação do Miss Supranacional e levar nosso nome para fora", planeja.
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