Economia

Mercado imobiliário do DF tem bons resultados em setembro e prevê crescimento

O valor geral de vendas (VGV) acumulado em 2020 é de R$ 1,5 bilhão, mesmo total registrado em 2019 inteiro. Houve 27 lançamentos no período.

O mercado imobiliário do Distrito Federal fechou o terceiro trimestre deste ano com crescimento, de acordo com dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) e da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF). O índice de velocidade de vendas (IVV) registrado em setembro (de 10%) foi 30% maior do que o obtido no mesmo mês de 2019.

O valor geral de vendas (VGV) acumulado em 2020 é de R$ 1,5 bilhão, mesmo total registrado em 2019 inteiro. Houve 27 lançamentos no período.

Na avaliação do setor, os dados mostram que houve recuperação, apesar da incerteza inicial causada pelos impactos da pandemia do novo coronavírus.

“Esses resultados demonstram o potencial do nosso setor e retratam um cenário de recuperação. 2019 foi um ano em que vínhamos nos recuperando dos efeitos de uma crise longa, iniciada em 2014. Em 2020, num primeiro momento, a pandemia trouxe muita incerteza e desafios que conseguimos atravessar”, afirmou Eduardo Aroeira Almeida, presidente da Ademi-DF.

A expectativa é de que, até o fim de 2020, o valor geral lançado e a quantidade de novos empreendimentos superem o ano anterior, que já tinha sido de cenário positivo.

“O mercado imobiliário do Distrito Federal finalmente retornou a um ciclo virtuoso. Aproveitando o crescimento da demanda, novos empreendimentos são ofertados, gerando um incremento das vendas e abrindo espaço para mais lançamentos. As expectativas para 2021 são de continuidade desse cenário positivo”, acrescentou o vice-presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior.

Geração de empregos

As entidades destacam o potencial da construção civil e do setor imobiliário para a geração de empregos. “O fato de não se perder esses empregos justamente num momento tão difícil é muito importante para o DF. De 2731 de empregos formais lançados recentemente, a construção foi responsável por 751. Essa conversa e esse diálogo com o governo para não pararmos fizeram com que pudéssemos amenizar a crise”, avalia a Eduardo Aroeira.

“Felizmente, o GDF enxergou a atitude responsável que temos com os colaboradores e nos viu também como um setor capaz de segurar a economia, de manter empregos. Não paramos aqui, diferentemente de outros lugares, um único dia nesta crise”, acrescentou Adalberto Valadão.