Covid-19

GDF estuda dar poder para Polícia Militar fechar bares e restaurantes

Medida, segundo governador Ibaneis Rocha (MDB), tem a intenção de fazer cumprir o decreto que determina o fechamento desses estabelecimentos às 23h

Washington Luiz
postado em 07/12/2020 11:50
'Vamos atuar de forma firme', diz Ibaneis sobre fiscalização em bares e restaurantes -  (crédito: Alan Rios/CB/D.A Press)
'Vamos atuar de forma firme', diz Ibaneis sobre fiscalização em bares e restaurantes - (crédito: Alan Rios/CB/D.A Press)

O Governo do Distrito Federal avalia permitir que a Polícia Militar atue na fiscalização de bares e restaurantes para tentar frear o crescimento de casos de covid-19 na capital. Segundo o governador Ibaneis Rocha (MDB), a intenção também é fazer cumprir o decreto que determinar o fechamento desses estabelecimentos às 23h.

“Agora, estamos trabalhando numa portaria conjunta para que a Polícia Militar também tenha o poder de fechar e autuar esses estabelecimentos. Esperamos que as pessoas tenham consciência. Não existe vacina ainda que seja distribuída à população. A doença está aí”, afirmou o emedebista, após entrega de obra das quadras 509 e 510 da W3 Sul.

Atualmente, as fiscalizações são feitas pela Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal). No primeiro fim de semana após a restrição de horário à bares e restaurantes, 13 estabelecimentos que descumpriam a regra foram interditados. Entre 4 e 5 de dezembro, fiscais vistoriaram 127 locais, tendo multado 10 e notificado outros nove.

Ibaneis lembrou que a restrição foi adotada após verificar o alto número de casos de não cumprimento das regras de combate ao coronavírus nesses locais. “Quando saímos com esse decreto, havia uma verificação do descumprimento nesses ambientes, por isso que fizemos justamente focado nos bares e nos restaurantes. Nós esperamos uma conscientização maior da população e dos donos de estabelecimentos, mas nós vamos atuar de forma firme e fechar esses estabelecimentos que estejam descumprindo as normas estabelecidas”, disse.

A medida entrou em vigor em 2 de dezembro, porém, segundo o DF Legal, os dois primeiros dias serviram como orientação. Por isso, não foram expedidas notificações, multas ou interdições no período.

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