Ministério Público

Fabiana Costa inicia segundo mandato como procuradora-geral do MPDFT

Durante discurso, Fabiana Costa prometeu modernizar o órgão e ampliar o combate ao crime durante o biênio 2021-2022

Washington Luiz
postado em 11/12/2020 16:24
Fabiana Costa foi a mais votada na eleição para lista tríplice realizada em outubro  -  (crédito: MPDFT/Divulgação)
Fabiana Costa foi a mais votada na eleição para lista tríplice realizada em outubro - (crédito: MPDFT/Divulgação)

A procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal nomeada para o biênio 2021-2022, Fabiana Costa Oliveira Barreto, tomou posse, nesta sexta-feira (11/12), para um segundo mandato. Durante a solenidade, que ocorreu nas dependências do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Fabiana prometeu modernizar o órgão e ampliar o combate a crimes.

“Seguiremos firmes com o compromisso de modernizar o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, bem como no de ampliar sua atuação no combate e na prevenção aos problemas de ordem criminal e social”, afirmou.

Ainda de acordo com a procuradora, uma das principais bases do novo mandato será o diálogo. “A gestão que se inicia sustenta-se em três pilares que considero essenciais: o equilíbrio nas decisões, o diálogo interno e interinstitucional e a conquista de resultados. Nesse sentido, priorizamos a construção de metodologias de trabalho voltadas ao uso de estatísticas e dados compartilhados”, destacou.

Por conta da pandemia de covid-19, o acesso presencial à sessão solene foi restrito a poucos convidados. O procurador-geral da República, Augusto Aras, que conduziu a cerimônia, elogiou o trabalho feito pela presidente nos últimos dois anos.

“Representantes institucionais com o perfil de vossa excelência, voltado ao diálogo e à atuação preventiva e conciliadora, são essenciais neste cenário em que buscamos superar a um só tempo a pandemia e preparar o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios para a sua função de defesa da ordem jurídica e do regime democrático”, disse.

Fabiana foi a mais votada na eleição da lista tríplice, realizada em outubro, com 247 votos. O resultado, que foi encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) era composto também pelos promotores Cláudio Portela, com 172 votos, e Nardel Lucas da Silva, com 129 votos. Um mês depois, Bolsonaro reconduziu a procuradora ao cargo.

No cargo, ela tem competência exclusiva para ajuizar ações criminais contra secretários de Estado e deputados distritais, como foi o caso da Operação Falso Negativo. Ela também tem a prerrogativa de escolher a equipe responsável pelas investigações de combate às organizações criminosas.

 

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