Pandemia

Covid-19: MPDFT e Saúde debatem vacinação e enfrentamento da doença

Durante a reunião virtual, o ministério público solicitou à SES-DF a apresentação de um plano de comunicação claro e intensificado a fim de alertar sobre os riscos da violação às normas sanitárias

Correio Braziliense
postado em 11/12/2020 19:41 / atualizado em 11/12/2020 19:42
O plano de vacinação foi um dos temas do debate -  (crédito: JOEL SAGET / AFP)
O plano de vacinação foi um dos temas do debate - (crédito: JOEL SAGET / AFP)

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) debateram, nesta quinta-feira (10/12), a respeito do aumento do número de casos e dos preparativos para a vacinação contra a doença. O atendimento e testagem nas unidades de saúde e as ações de divulgação sobre os riscos para a população também foram tema de discussão na reunião virtual.

O MPDFT questionou a SES-DF em relação à política de vacinação no DF e sobre possíveis iniciativas do governo local na negociação para a compra dos imunizantes que tenham atingido fases avançadas de testes e demonstrado a segurança e a eficácia necessárias. A discussão levou em conta o fato de a Anvisa anunciar a aprovação das regras para a autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra a Covid-19.

A pasta afirmou que todos os procedimentos de compra estão em andamento e que a SES está preparada para dar início à vacinação quando for definido o Plano Nacional. Sobre os imunizantes, detalhou custos, esquema operacional e capacidade de produção e distribuição para o Brasil das principais opções oferecidas pelas farmacêuticas. Esclareceu também que a SES tem feito análises sobre a segurança e a eficácia de cada um para a tomada das decisões.

Testes e leitos de UTI

De acordo com a Secretaria de Saúde, o Hospital de Campanha de Ceilândia será equipado com os leitos desmobilizados da estrutura anteriormente montada no Mané Garrincha e, em breve, estará em funcionamento para o tratamento exclusivo de pacientes com coronavírus. O MP pediu esclarecimentos sobre a disponibilidade de testes nas unidades básicas de saúde e relatou as dificuldades que a população tem enfrentado pela falta de informação.

Contudo, os representantes da SES negaram a falta de testes e reconheceram que a comunicação com a sociedade pode ser melhorada, como a falta de conscientização da população que frequenta bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais sem os cuidados necessários para evitar a transmissão da doença.

Segundo o MPDFT, todos os dez locais visitados pelo órgão estavam em desacordo com as normas de uso obrigatório de máscaras, distanciamento social e aferição de temperatura. Além disso, apenas dois encerraram as atividades às 23h, como manda o decreto governamental. Por fim, os integrantes do ministério público requisitaram a apresentação de um plano de comunicação claro e intensificado a fim de alertar sobre os riscos da violação às normas sanitárias.

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação