A partir de fevereiro de 2021, o Parque Vivencial do Lago Norte vai receber o Projeto UNA Parque, coordenado pela Unidade Nacional de Acessibilidade. A ação proporcionará a todas as pessoas, com deficiência ou não, acesso às atividades educativas, esportivas e culturais. O espaço será inclusivo, composto por contêineres com pisos adaptados, rampas e sinalização em Braille.
A ação proporcionará atividades como aulas de canoagem, stand up paddle, yoga e tênis de mesa. As experiências serão gratuitas para pessoas com deficiência e ocorrerão ao longo de 13 finais de semana. O objetivo é emplacar a acessibilidade como parte do cotidiano da capital federal.
“Entendemos que toda pessoa com deficiência – física, intelectual, visual ou auditiva – deve ter direito à igualdade de oportunidades assegurada. Nosso projeto propõe o acolhimento, atividades gratuitas para reabilitação e inclusão social de pessoas com ou sem deficiência, visando o acesso ao esporte e ao lazer, minimizando os impactos causados por diferentes condições”, afirma a presidente da UNA e paratleta da Seleção Brasileira de Paracanoagem, Andréa Pontes.
Para proporcionar um ambiente de fala e escuta, reflexão e suporte, profissionais de saúde estarão à disposição para promover encontros semanais com acolhimento psicológico para os familiares e amigos das pessoas com deficiência.
Além disso, o público poderá contribuir com a criação de uma horta comunitária acessível. A ideia é realizar reflexões sobre o uso racional da terra, da água e do alimento, dinamizando o local e proporcionando descobertas e aprendizados múltiplos. “Damos início às ações para que o parque venha se tornar acessível até 2022”, afirma a Superintendente de Parque do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), Rejane Pieratti.
Apoio da Setur
Apoiadora da iniciativa, a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, visitou o espaço, que em breve fará parte também do Guia Turístico Acessível, criado pela Setur-DF. O objetivo é fortalecer Brasília como uma cidade inclusiva e democrática, posicionando a capital federal como referência em turismo com acessibilidade. Atualmente, o guia conta com a Rota Arquitetônica, primeira mapeada com olhar voltado para o público com deficiências e/ou mobilidade reduzida.
“Brasília nasceu da ideia de integração. A nossa cidade planejada, nossos monumentos e pontos turísticos são um estímulo à convivência coletiva. Mas podemos muito mais”, defende a secretária. “Queremos que toda a nossa população e qualquer pessoa que nos visitar vivam Brasília com a intensidade que ela precisa ser vivida e experimentem ao máximo tudo o que ela nos proporciona: a beleza do maior lago urbano do mundo, seus parques, museus, arquitetura e outras infinidades de riquezas. É este o sentido do nosso Governo: construir uma cidade para todos, sem exceção”, afirmou a secretária.
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