Vacinação

Ministério Público do DF fiscaliza aplicação de vacinas em Ceilândia

Representantes do órgão estão acompanhando o processo após terem recebido denúncias de "fura-filas"

A força-tarefa de combate à pandemia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) fiscalizou, nesta quinta-feira (28/1), o processo de vacinação contra a covid-19 em profissionais de saúde do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A ação tem o objetivo de verificar o andamento do processo, uma vez que a unidade foi alvo de denúncias de “fura-filas” - pessoas que não faziam parte dos grupos prioritários estariam recebendo o imunizante.

O secretário- executivo da força-tarefa, promotor de Justiça Bernardo Matos, e a promotora de Justiça Lívia Rabelo, da Promotoria de Justiça Regionais de Defesa dos Direitos Difusos (Proreg), coordenaram a inspeção. Matos relatou que os profissionais da atenção primária, secundária e terciária têm recebido a aplicação da vacina separadamente. Já na entrada do HRC foi colocada uma lista com os nomes e cargos dos trabalhadores.

Durante a inspeção, os representantes do Ministério Público obtiveram informações sobre os protocolos da vacinação no local e verificaram a publicidade da lista de vacinação e o total de aplicações do imunizante.De acordo com o secretário- executivo da força-tarefa, a expectativa é de que as próximas fases da vacinação ocorram de forma adequada e que o próximo grupo prioritário possa receber o imunizante em breve. O promotor ressalta que a população deve ser comunicada de maneira efetiva sobre quem deve vacinar e em quais locais. O objetivo é evitar confusões e aglomerações.

Outra inspeção foi realizada, nesta segunda-feira (25/1). Integrantes da força-tarefa estiveram também no Hospital Regional do Gama para verificar a aplicação de vacinas de prevenção à covid-19 no local, que foi escolhido a partir de relatos de desrespeito às diretrizes definidas no Plano Distrital de Vacinação. Mais de 900 profissionais da área de saúde já foram vacinados no local. A previsão é que cerca de 1200 trabalhadores ainda sejam imunizados no hospital.