greve

Sedes-DF diz que paralisação de servidores penaliza população

Sindicato reivindica a inclusão de toda a categoria no grupo preferencial da vacinação contra a covid-19. Secretaria de Desenvolvimento Social mantém cronograma de vacinação.

Correio Braziliense
postado em 07/02/2021 22:25 / atualizado em 07/02/2021 22:26
 (crédito: Divulgação / Sindsasc)
(crédito: Divulgação / Sindsasc)

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) criticou, neste domingo (7/2), a paralisação dos servidores da assistência social que ocorreu na última quinta-feira (4/2). Por meio de nota emitida, a pasta afirma que "a greve acaba penalizando a população do DF, que já sofre com os efeitos nefastos da pandemia da covid-19".

Em documento assinado pela Secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, diz que "pressionar pela vacinação, tentando alterar os critérios de prioridades que foram elaborados pelos técnicos do Ministério da Saúde, em conjunto com a Secretaria de Saúde, demonstra a falta de sensibilidade e empatia por parte do Sindicato, com aqueles que se encontram em situação de maior vulnerabilidade".

O Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc) reivindica a inclusão de toda a categoria no grupo preferencial da vacinação contra a covid-19 no Distrito Federal. Segundo levantamento da instituição, 70% dos trabalhadores aderiram ao movimento.

"É uma greve pela vida. Não queremos perder mais nenhum colega nosso. Não queremos que mais nenhum trabalhador da assistência social se torne vetor de propagação da covid-19", destacou o presidente do Sindsasc, Clayton Avelar.

De acordo com a Sedes, até sábado (6/2), 1.276 pessoas, entre profissionais e usuários da Rede Socioassistencial do DF, foram vacinados. Estão entre os imunizados: idosos, pessoas com deficiência, cuidadores, agentes sociais e técnicos administrativos, as equipes do núcleo de serviço funerário, além dos assistentes sociais que atuam em hospitais.

O Sindsasc afirma que "alguns servidores foram vacinados não por atuarem na assistência social e sim por cuidarem de idosos, pessoas com deficiência ou comorbidades. Continuamos, sim, fora do plano, mesmo atuando na linha de frente das ações contra a pandemia".

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