Vacinação

Segunda dose da CoronaVac é recebida com alegria por médicos e idosos

Idosos em casas de acolhimento, cuidadores e profissionais de saúde começaram a receber a segunda dose da vacina

Correio Braziliense
postado em 08/02/2021 12:06 / atualizado em 08/02/2021 12:42
No Espaço Convivência da 503 Sul, idosos recebem a segunda dose da vacina -  (crédito: Ed Alves/C.B/DA Press)
No Espaço Convivência da 503 Sul, idosos recebem a segunda dose da vacina - (crédito: Ed Alves/C.B/DA Press)

O início da aplicação da segunda dose da vacina contra a covid-19 teve início nesta segunda-feira (8/2). Entre os contemplados, estão idosos, e profissionais da saúde que atuam em casas de acolhimento para idosos do Distrito Federal.

O Espaço de Convivência, na 503 Sul, recebeu, nesta manhã, uma equipe da Secretaria de Saúde do DF para dar a segunda dose da CoronaVac aos pacientes e equipes de trabalho. De acordo com a instituição, 43 idosos moram na casa e todos foram vacinados com exceção de dois idosos. Em um dos casos, a família não autorizou a vacinação e o outro foi por motivos de internação.

Entre as pessoas que receberam a segunda dose da vacina está a médica geriatra Mariana Ruback, 42 anos. A profissional de saúde conta que toda a família faz parte do grupo de profissionais da saúde e todos estão imunizados. “É um alívio né? Estamos vivendo um momento de muita apreensão, e finalmente receber a vacina nos traz tranquilidade, principalmente porque somos médicos e temos que cuidar da vida de outros”, diz a médica.

Responsável pelos idosos da casa de convivência, a geriatra diz que os pacientes da instituição estavam apreensivos pela vacina. “Quando a gente recebeu a notícia da pandemia, ficamos muito apreensivos pensando o que seria dos nossos idosos. Durante esse ano de isolamento, foi muito sofrido porque tivemos que restringir a saída dos idosos com suas famílias, que eram muito presentes. Mudou o dia a dia do idoso”, lamenta.

A chegada da vacina trouxe uma esperança, de que dias melhores virão. Os idosos vão, enfim, poder estar mais próximos da família. Em cada seringa, está uma esperança, de que a gente possa voltar a viver”, garante. Segundo a médica, mesmo com a segunda dose, será preciso manter os protocolos de restrição. “Entro de uma instituição não conta só um, conta o todo. Basta um pra contaminar o resto das pessoas”, diz.

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