FALSO

Golpe: MP não realiza agendamento de vacinação contra covid-19 por mensagem

Golpistas enviam mensagens por WhatsApp, em nome do "Ministério Público da Saúde", na tentativa de clonar perfil dos usuários

Correio Braziliense
postado em 08/02/2021 17:40 / atualizado em 08/02/2021 17:41
Um dos números que tem enviado o texto falso é de Santos (SP) e se identifica como Rafael Nunes -  (crédito: Redes sociais)
Um dos números que tem enviado o texto falso é de Santos (SP) e se identifica como Rafael Nunes - (crédito: Redes sociais)

Tem circulado, via WhatsApp, uma mensagem do suposto “Ministério Público da Saúde” para agendar a vacinação contra a covid-19. O agendamento, no entanto, é falso e o ato é uma tentativa de golpe.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) não faz agendamento de vacinação, não solicita dados das pessoas nem envia quaisquer tipo de códigos para celulares. "Esse tipo de mensagem caracteriza golpe e a população deve ficar atenta e só confiar em ações devidamente divulgadas nos canais oficiais das instituições públicas que atuam no enfrentamento à pandemia", informou o órgão em nota.

Um dos números que tem enviado o texto falso é de Santos (SP) e se identifica como Rafael Nunes. A imagem com o conteúdo da mensagem foi recebida pelo MPDFT.  

Golpes, por meio de ligações e mensagens falsas enviadas em nome de instituições públicas que atuam contra a covid-19, têm sido comuns durante a pandemia, de acordo com o MPDFT. O órgão orienta, em caso de recebimento de ligações ou mensagens pelo celular a não fornecer qualquer dado e a denunciar às autoridades competentes.

Para denunciar

É possível denunciar irregularidades na vacinação pelo site da Ouvidoria do GDF ou pelo telefone 162. É importante reunir o máximo de informações, como data, nomes de prováveis envolvidos, local, e, se possível, provas como fotos, vídeos ou mensagens.

O cidadão também pode registrar denúncias no processo de imunização contra a covid-19 na Ouvidoria do MPDFT, por meio de formulário eletrônico ou pelo número 0800 644 9500 (ligação gratuita), em dias úteis, de 2ª a 6ª, das 12h às 18h.

O órgão ressalta que também é importante reunir o máximo de informações, como o dia em que ocorreu o desvio, local, nomes de prováveis envolvidos e, se possível, provas da prática como fotos, vídeos e mensagens que auxiliem na investigação. 

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