Em clima de muita comoção, familiares, amigos e colegas de trabalho reuniram-se para dar o último adeus ao presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), Francisco Maia. O empresário morreu na madrugada desta quarta-feira (17/2), após apresentar complicações no quadro de saúde em decorrência da covid-19.
Como Maia não estava mais com covid-19, houve um velório às 14h, na Capela 7 do Campo da Esperança da Asa Sul. A cerimônia contou com a presença de mais de 100 pessoas. Ao Correio, Daniel Farias, filho do presidente da Fecomércio-DF, disse que o pai estava no ápice da carreira. "O legado que ele deixa para a cidade é das ações que ele promoveu ao longo da sua carreira. Sempre pensando de forma empreendedora, com ideias novas e fazendo o bem para todos", afirmou.
Gildeon Torres, 42, trabalhou como motorista de Maia por dois anos e lembra, com carinho, dos momentos que passou ao lado do patrão. "Era tão bom acordar e saber que eu ia prestar serviço a uma pessoa boa, que tratava a gente bem, não tinha maldade e sempre estava sorrindo", lamentou.
O sepultamento está previsto para ocorrer às 17h. Ao lado externo da capela, músicos montaram os equipamentos e homenagearam Maia com músicas.
Complicação
Maia estava internado há um mês na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Santa Lucia, após contrair o coronavírus. Ele só foi internado no 11º dia do contágio, em 17 de janeiro, quando apresentou dificuldade para respirar. Com 50% dos pulmões comprometidos, Francisco Maia foi entubado na semana seguinte.
Com a melhora no quadro geral e a indicação, pelos exames laboratoriais, que já não carregava mais o vírus, Francisco Maia passou 48 horas fora dos respiradores. No entanto, o estado de saúde dele piorou, e foi necessária uma nova entubação. Durante a madrugada desta quarta (17/2), Maia sofreu uma parada-cardiorrespiratória e não resistiu.
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