Coronavírus

Empresários fazem manifestação em frente à casa de Ibaneis contra o lockdown

Na manhã deste domingo (28/2), representantes de diferentes setores produtivos da capital se reuniram em frente à casa do governador com faixas, cartazes e camisetas contra o lockdown

Roberta Pinheiro
postado em 28/02/2021 12:02 / atualizado em 28/02/2021 12:22
Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador -  (crédito: Carlos Vieira/CB/DAPress)
Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador - (crédito: Carlos Vieira/CB/DAPress)

Descontentes com as recentes decisões tomadas pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, empresários de Brasília se mobilizaram na manhã deste domingo (28/2) em uma manifestação em frente à casa do chefe do Executivo local, no Lago Sul. Com cartazes, faixas e camisetas, representantes de diferentes setores produtivos pediam o fim do decreto que determinou o lockdown na capital.

O empresário Tiago Oziel de Paiva, à frente do movimento #lockdownnodfnão, pontuou que os setores da economia estão sendo muito afetados pelo novo decreto do governador, sobretudo, as empresas pequenas. "Também trabalho com muitos outros empresários da cidade e já vi muitos quebrarem com o primeiro fechamento . Não aceitamos essas medidas. Não aceitamos que qualquer tipo de estabelecimento seja fechado. Não existe comprovação científica da eficácia do lockdown e exigimos outras medidas por parte do governador", afirmou. Tiago questiona sobre o hospital de campanha do Mané Garrincha e a aplicação do dinheiro para a abertura de leitos de UTI na rede de saúde do DF.

Além de representantes de diferentes setores e ambulantes, participam da mobilização a deputada federal Bia Kicis e a deputada distrital Júlia Lucy.

Apesar das orientações sanitárias contra a disseminação do novo coronavírus, os manifestantes estavam aglomerados e muitos não usavam corretamente a máscara de proteção.

  • Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador
    Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador Carlos Vieira/CB/DAPress
  • Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador
    Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador Carlos Vieira/CB/DAPress
  • Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador
    Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador Carlos Vieira/CB/DAPress
  • Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador
    Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador Carlos Vieira/CB/DAPress
  • Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador
    Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador Carlos Vieira/CB/DAPress
  • Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador
    Manifestação contra o lockdown no DF em frente à casa do governador Carlos Vieira/CB/DAPress

Para esta segunda-feira (1/3), outra manifestação está marcada para ocorrer em frente ao Palácio do Buriti. 

Restrições

Neste sábado (27/2), após reunião com o secretariado, Ibaneis Rocha pontuou que as medidas visavam coibir as aglomerações e foram tomadas diante do agravamento da crise sanitária no DF, com a elevada taxa de ocupação dos leitos. "Tivemos que mandar um recado forte à sociedade que, pelo que parece, não acredita mais que a covid-19 vai se espalhar, e ela está se espalhando em um nível muito rápido", disse.

Enquanto isso, a ocupação de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTI), reservadas para pacientes com o novo coronavírus, está sendo feita de forma muito rápida. A cada liberação de novos leitos, em menos de 24h, as vagas são ocupadas. Na sexta-feira (26/2), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal abriu sete leitos no Hospital de Samambaia, que estava com o índice em 100% de lotação para UTI covid. 

No sábado (27/2) pela manhã, as sete unidades de terapia intensiva liberadas estavam todas ocupadas. No Hospital da Asa Norte (Hran), 20 leitos foram abertos. Porém, na manhã deste domingo (28/2), não existia mais vagas e dois estavam bloqueados para manutenção.

 

  

 

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