CB.Poder

Venda da CEB não ocasionará demissão em massa, diz presidente da companhia

Durante entrevista, Edson Garcia, presidente da CEB, detalhou os motivos da venda e as prováveis mudanças geradas pela nova gestão

Ana Clara Avendaño*
postado em 02/03/2021 15:55 / atualizado em 02/03/2021 15:57
Edson Garcia, presidente da CEB, foi o entrevistado do CB.Poder -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Edson Garcia, presidente da CEB, foi o entrevistado do CB.Poder - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Com a assinatura do contrato de venda da Companhia Energética de Brasília (CEB) para a Bahia Geração de Energia, do grupo Neoenergia, no valor de R$ 2,51 bilhões, nesta terça-feira (2/ 3), ocorreu a transferência de titularidade e liquidação financeira. No programa CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília — O presidente da CEB, Edson Garcia explicou qual será o destino do montante arrecadado na venda, as adaptações do quadro de funcionários da companhia e como será o reajuste no preço da energia.

“Nós temos grande expectativa de que os investimentos de R$ 211 milhões feitos, este ano, pela Neoenergia em novos equipamentos, na rede, na frota e criação de novos empregos ocasionará melhorias na qualidade do serviço para a população do DF. A companhia necessitava de investimentos novos devido a um processo de desequilíbrio econômico, de falta de investimento e de fadiga de material”, afirma Garcia. De acordo com ele, a CEB enfrentava dificuldades para atingir os índices econômicos e de qualidade exigidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Segundo o presidente da companhia, a mudança de gestão não ocasionará demissões em massa. “Nós fizemos um plano e deixamos a CEB bem enxuta. A CEB possui empregados extremamente qualificados. A Neoenergia informou que o empregado que quiser trabalhar e se dedicar à companhia será muito valorizado e bem-vindo, mas aquele que quer ganhar seu salário e não quiser trabalhar vai ter dificuldade”, diz.

Na avaliação de Garcia, a revisão tarifária não afetará o trabalho desenvolvido pela Neoenergia. “A cada cinco anos, é submetido à Aneel uma proposta de revisão tarifária. A última ocorreu em 2016 e vai ocorrer de novo agora. Então, nós, atual administração, estamos fechando uma proposta referente a todos os investimentos feitos de 2016 para cá, essa proposta vai para Aneel, informando quanto nós devemos ser remunerados na tarifa no período de 2016 a 2021”, detalha o presidente da CEB.

*Estagiária sob supervisão de Nahima Maciel



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