Covid-19

Taxa de transmissão da covid-19 está abaixo de 1 no DF; UTIs seguem lotadas

Nas últimas semanas, a taxa chegou a atingir o pico de 1,38 — 100 contaminados infectam 138 pessoas

Darcianne Diogo
postado em 17/03/2021 17:27
 (crédito: Breno Esaki/CB/D.A Press)
(crédito: Breno Esaki/CB/D.A Press)

A taxa de contágio do novo coronavírus no Distrito Federal caiu para 0,99 — cada 100 infectados transmitem o vírus para 99 pessoas —, anunciou o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, em coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (17/3). Para a pandemia ser considerada controlada, o índice de transmissão precisa estar abaixo de 1. Nas últimas semanas, a taxa chegou a atingir o pico de 1,38 — 100 contaminados infectam 138 pessoas.

Para conter o avanço da covid-19 e diminuir as taxas de transmissão, o GDF apostou em medidas mais rigorosas. Desde 28 de fevereiro, apenas os serviços considerados essenciais podem funcionar no DF. O decreto, assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), passou por mudança dias depois e academias e escolas particulares puderam reabrir as portas. Além disso, a capital também aderiu ao toque de recolher, das 22h às 5h. Ambas as ações estão previstas para encerrar em 22 de março, mas tudo pode mudar, a depender do cenário da covid-19. “A taxa abaixo de 1 é o ideal que permaneça. Essa é a ideia de voltarmos ao patamar inicial antes dessa crise aguda da pandemia”, avaliou o chefe da Casa Civil.

Segundo o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, equipes da pasta fazem uma análise diariamente sobre a situação. “Com relação ao decreto, essa análise da situação é dia a dia. Até a vigência desse decreto, o governo vai deliberar. Pela Secretaria de Saúde, fazemos nossos exames e atendimentos, todo o serviço de vigilância e saúde, bem como a área de assistência. Então, esses dados são coletados e levados ao governo, que toma a decisão”, afirmou.

UTIs lotadas

Até a tarde desta quarta-feira, as unidades de terapia intensiva (UTIs) da rede pública de saúde estavam com capacidade máxima em 98,34% e só havia 13 vagas disponíveis nos hospitais, das quais seis são para adultos, três pediátrico e quatro neonatal. A fila de espera por um leito para tratamento contra a covid-19 está em 227 pessoas.

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