Obituário

Empresária do Guará, Liene Coutinho morre vítima da covid-19

Uma das sócias da Thaís Imobiliária, no Guará, Liene estava internada com a doença há 19 dias no Hospital Brasília, no Lago Sul, onde ficou entubada por dez.

Pedro Marra
postado em 08/04/2021 17:55
 (crédito: Reprodução)
(crédito: Reprodução)

A empresária Liene Coutinho, sócia da Thaís Imobiliária, loja do Guará, morreu aos 61 anos, vítima da covid-19, na quarta-feira (7/4). Ela estava internada há 19 dias no Hospital Brasília, situado no Lago Sul, onde ficou intubada por dez.

Ela dividia o comando da empresa com o marido, Giordano Garcia Leão. O quadro de Leninha, como era conhecida, agravou-se a partir de terça-feira (6/4). Ela foi uma das empresárias mais bem sucedidas do Guará, onde fundou, com o companheiro, a Thaís Imobiliária, em 1978. A empresa tornou-se uma das maiores imobiliárias do Distrito Federal no segmento de locação de imóveis, com mais de 3,5 mil negociados.

Thaís foi também a maior ganhadora do prêmio Top of Mind, vencido por 11 vezes, como a imobiliária mais lembrada pelo brasiliense na pesquisa encomendada pelo Jornal de Brasília. À frente da empresa, ela foi a pessoa que mais conquistou o prêmio O Colibri, sendo decacampeã como a mais consultada no portal WImóveis, com mais de 100 mil acessos por ano. Com o falecimento, ela deixa o marido Giordano, os filhos Carolina, Hugo e Lupércio e quatro netos.

História

A criação da Thaís Imobiliária começou em 1978, quando Giordano, a irmã Olímpia e o cunhado Danilo, deixaram o município de Bambuí (MG) para abrir um escritório de contabilidade no Guará, para onde vieram morar. No DF, descobriram que o ramo imobiliário era mais rentável e havia um nicho na região. Para começar o negócio, alugaram uma sala em um dos edifícios comerciais da QE 7.

O nome “Thaís Imobiliária” vem da homenagem póstuma à filha de Olímpia e Danilo, Thaís, que tinha síndrome de Down  e morreu com apenas um ano de vida. Depois, juntaram-se ao grupo os irmãos Landoaldo e Júlio. Em 1985, os irmãos continuaram o negócio que, atualmente, ocupa as salas do primeiro andar do edifício, na QE 7, com uma área de 400m².

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