ENTREVISTA

DF terá república para pessoas LGBT+ em situação de vulnerabilidade

No CB.Poder desta terça (13/4), a secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama da capital federal, Mayara Noronha, fez balanço sobre a gestão e ressaltou o papel da população na assistência social

Correio Braziliense
postado em 13/04/2021 16:31 / atualizado em 13/04/2021 16:39
Ao CB. Poder, Mayara Noronha também falou sobre o cartão Prato Cheio e a importância dos benefícios sociais -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
Ao CB. Poder, Mayara Noronha também falou sobre o cartão Prato Cheio e a importância dos benefícios sociais - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Em entrevista ao CB.Poder desta terça (13/4) — programa do Correio em parceria com a TV Brasília — a primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha, fez um balanço de um ano de gestão à frente da pasta, destacou a importância do cartão Prato Cheio e anunciou que está trabalhando para abrir uma república de acolhimento de pessoas LGBT+ em situação de vulnerabilidade. Assista à entrevista completa abaixo.

A secretária expôs, no entanto, que a proposta tem enfrentado preconceito. “Temos encontrado algumas resistências. Colocamos o processo para andar e alguns donos de possíveis imóveis que abrigariam a república, quando veem que se trata de um público LGBT+, cancelam o contrato”, relatou.

Mayara Noronha mencionou também o cartão Prato Cheio, programa de auxílio alimentar e nutricional do Governo do Distrito Federal (GDF) que contempla 32 mil famílias, explicando como foi feito o cálculo do benefício.

“O programa é inovador e referência mundial. O auxílio se dá por meio de um cartão, com R$ 250. Quando assumi a gestão, as cestas básicas que eram entregues nas casas das famílias que procuravam o CRAS, além da demora e da dificuldade de logística, custavam entre R$ 150 e R$ 160, fora R$ 15 da taxa de entrega. O valor do programa abrange o da cesta básica, com a taxa de entrega, e o valor do que era o antigo programa Pão e Leite”, afirmou.

Para a secretaria, o diferencial do formato do programa está na dignidade que ele representa para os usuários, além de movimentar a economia local. “Tive a felicidade de conversar com famílias contempladas e uma das mães me disse que foi a primeira vez que ela pôde perguntar para o filho o que ele queria comprar”, narrou.

Segundo a primeira-dama, o GDF está trabalhando para, até o fim deste ano, contemplar 40 mil famílias com o programa. “Estamos pensando já no pós-pandemia, Consequentemente, o benefício injeta orçamento no DF, com retorno em tributos, e para o pequeno comerciante, que pode vender usando o cartão”, explicou Mayara Noronha

Confira a entrevista, feita pelo repórter Carlos Alexandre, na íntegra:

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