Maus-tratos

PCDF resgata 18 pássaros silvestres mantidos em cativeiro

Ao longo da manhã desta quinta-feira (27/5), os policiais apuraram 25 denúncias e visitaram algumas residências em Vicente Pires, na Colônia Agrícola de Samambaia e no Assentamento 26 de Setembro

A 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (27/5), nova fase da operação São Francisco e apreendeu 18 pássaros silvestres, que estavam sendo criados ilegalmente em uma casa, na Rua 07 de Vicente Pires. A ação visa apurar denúncias contra maus-tratos a animais.

Ao longo desta manhã, os policiais apuraram 25 denúncias e visitaram algumas residências situadas em Vicente Pires, na Colônia Agrícola de Samambaia e no Assentamento 26 de Setembro. Em alguns dos locais, a equipe não encontrou sinais de maus-tratos, mas constatou que alguns bichos estavam sendo criados em condições inapropriadas, ficando muito tempo presos ou acorrentados. “Nesses casos, os tutores foram orientados a se adequarem à legislação, sob pena de serem autuados em flagrante pelo crime de maus tratos em futura fiscalização”, afirmou o delegado-chefe da 38ª DP, João Ataliba Neto.

PCDF/Divulgação - Operação visa coibir crimes de maus-tratos contra animais

Em uma casa na Colônia Agrícola de Samambaia, um cachorro foi encontrado com uma grave lesão no quadril. Aos policiais, o tutor alegou que o ferimento era em decorrência de uma doença incurável. O animal foi levado pela advogada e responsável pelo projeto São Francisco, Ana Paula de Vasconcelos, para consulta veterinária.

Irregularidade


Em uma casa de Vicente Pires, a PCDF apreendeu 18 pássaros silvestres mantidos em cativeiro. Um homem, 59 anos, acabou preso em flagrante. Os animais, conhecidos como Canários da Terra, eram criados pelo autor sem a autorização do Ibama.

O homem confessou a prática ilícita em depoimento e afirmou que havia pegado boa parte dos pássaros na natureza. Ele alegou, ainda, que comprou de um conhecido um casal de Canários da Terra Peruanos, que eram utilizados em rinhas de pássaros. Ele foi autuado em flagrante pelo crime ambiental de manter em cativeiro espécimes da fauna silvestre, estando sujeito a pena de 6 meses a 1 ano de prisão por cada canário engaiolado.

Após os procedimentos legais, o rapaz foi encaminhado à carceragem da PCDF, onde permanecerá à disposição da Justiça.