Obras

Viaduto do Sudoeste começa a ser construído nesta segunda-feira

A estrutura vai receber cerca de R$ 27 milhões de investimento e gerar aproximadamente 300 empregos. Semáforos serão removidos para desafogar os engarrafamentos na região

Correio Braziliense
postado em 21/06/2021 00:09 / atualizado em 21/06/2021 00:25
 (crédito: Divulgação/Secretaria de Obras)
(crédito: Divulgação/Secretaria de Obras)

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai assinar, nesta segunda-feira (21/6), a ordem de serviço para início da obra do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). A estrutura, que fica na intersecção da Epig com o Sudoeste e o Parque da Cidade vai receber investimento aproximadamente R$ 27 milhões. A obra ainda vai gerar cerca de 300 empregos.

O viaduto da Epig, que se chamará Luiz Carlos Botelho, é um dos 49 que estão em construção, manutenção ou que o GDF entregou desde 2019. O investimento nessas obras, até agora, gira em torno de R$ 280 milhões.

A Epig é uma via de ligação para as saídas Oeste e Sul do DF. A partir da nova estrutura, os semáforos na região serão removidos, para melhorar a mobilidade da via na altura do Sudoeste, que sofre com constantes engarrafamentos.

Os trevos na Epig serão construídos em trincheiras, de forma subterrânea. Com a mudança, quem sair do Parque da Cidade em direção ao Sudoeste não terá mais de passar por semáforos e retornos; seguirá direto para a avenida das Jaqueiras, passando sob a Epig. A obra também vai permitir a saída do Sudoeste, na altura da avenida, e o acesso à estrada parque no sentido Plano Piloto — e vice-versa — sem os motoristas precisarem usar retorno.

O secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho, destaca o impacto que a estrutura terá para os acessos às saídas Oeste e Sul . “Esta é mais uma importante obra que compõe o Corredor Eixo Oeste que tiramos do papel. Esse viaduto vai trazer mais fluidez ao tráfego desde a EPTG até o Eixo Monumental”, explica.

Esta visão é reforçada pelo diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Fauzi Nacfur Jr, que evidencia os benefícios do viaduto da DF-011, como é conhecida a Epig. “Com esta nova obra, terá fim o gargalo que se forma tanto na entrada quanto na saída da estrada, principalmente nos horários de pico. É mais uma rodovia contemplada com uma grande obra para melhorar a mobilidade no DF”, afirma.

A administradora regional do Sudoeste/Octogonal, Tereza Lamb, ressalta os benefícios que a estrutura vai trazer para o trânsito interno do Sudoeste, Octogonal e adjacências. “Será importante para a população não só da região como também de todo o DF poder trafegar sem os semáforos e retornos, pois os veículos poderão circular de forma mais rápida e fluida”, aponta.

Mais obras pelo DF

O Viaduto do Torto, que faz parte do Complexo Viário Governador Roriz , foi construído a um custo de R$ 90 milhões e foi a última parte da ligação Torto – Colorado entregue pelo Executivo local. Em breve, outras duas obras de arte sairão do papel.

A licitação do viaduto do Riacho Fundo deve ser realizada na próxima quarta (23/6), enquanto a do Itapoã-Paranoá, ao que tudo indica, vai ser concretizada em 6 de julho. Nas duas construções, o GDF pretende investir, respectivamente, cerca de R$ 17 milhões e R$ 35 milhões.

Na região do Jardim Botânico, o governador Ibaneis Rocha anunciou recentemente a construção de um viaduto nas proximidades do balão da Escola de Administração Fazendária (Esaf). O investimento aproximado será de R$ 20 milhões. No momento, o GDF trabalha para conseguir as licenças ambientais do projeto.

A saída Norte do Distrito Federal, que já foi presenteada com o Complexo Viário Governador Roriz, também contará com dois novos viadutos que irão ajudar no fluxo de carros que trafegam pela região. A expectativa é que o de Sobradinho seja liberado para licitação pela Caixa Econômica Federal na próxima semana. Com projeto aprovado, o GDF irá investir em torno de R$ 34 milhões na obra.

O viaduto de Planaltina também já possui projeto aprovado e, no momento, o GDF trabalha para definir o orçamento e os recursos financeiros para custear a obra.

*Com informações da Agência Brasília

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