ENTERRO

Enterro de Lázaro foi bancado por advogado da família e funerária do DF

Funerária Bom Samaritano, do DF, e Wesley Lacerda, advogado da família de Lázaro, arcaram com os custos do velório e do sepultamento

Darcianne Diogo
postado em 01/07/2021 17:03 / atualizado em 01/07/2021 17:04
O velório contou com presença dos familiares de Lázaro -  (crédito: Ed Alves/CB/D.A. Press)
O velório contou com presença dos familiares de Lázaro - (crédito: Ed Alves/CB/D.A. Press)

Os custos do enterro de Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, foram bancados pelo advogado da família, Wesley Lacerda, que entrou em um acordo com o diretor da funerária Bom Samaritano, de Brasília, Everton Sacci. Lázaro foi sepultado na tarde desta quinta-feira (1°/7) no Cemitério de Cocalzinho de Goiás, em uma cerimônia restrita a familiares.

Segundo a representante da funerária, Lívia Nunes, o advogado Wesley procurou o diretor do estabelecimento para custear os gastos. "Por ter conhecimento do trabalho e ética profissional da funerária, o doutor Wesley firmou um acordo com o diretor. A funerária, que fica na Asa Sul, se dirigiu ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Goiânia e, de lá, foi feita a remoção por outra funerária", explicou.

Após esse processo, a funerária transportou o corpo de Lázaro até Brasília, onde foi feita a preparação. Lázaro foi sepultado por volta das 15h30. A cerimônia começou às 15h e contou com a presença de nove pessoas, incluindo o cunhado de Lázaro, a filha, primos e outros parentes.

"Em nome da família, nós agradecemos a todos que compareceram. Deus cuidou de nós até o último momento", disse a mulher de Lázaro durante o sepultamento. A mãe, o pai e o padrasto não compareceram ao enterro.

Segundo o coveiro chefe do Cemitério de Cocalzinho de Goiás, Carlos Fábio, a família de Lázaro informou que irá procurar a direção do cemitério novamente para fazer um jazigo na sepultura de Lázaro.

Perseguição

A caçada a Lázaro Barbosa mobilizou uma megaoperação de busca que envolveu mais de 270 policiais militares e civis de forças goianas e do Distrito Federal, além da Polícia Federal e Rodoviária.

Ao todo, foram mais de 20 dias de procura depois que Lázaro foi apontado como autor da chacina da família Vidal em Ceilândia Norte. Nesse ínterim, o homem invadiu chácaras entre Cocalzinho, Edilândia e Girassol. Além disso, fez reféns e atirou contra outras vítimas e policiais. Na sexta-feira (25/6), o fazendeiro Elmi Caetano, 74 anos, foi preso como suspeito de ajudar Lázaro a escapar da polícia.

Na noite de domingo, moradores do bairro de Itamaracá, em Águas Lindas, denunciaram que avistaram o fugitivo. Na perseguição, Lázaro foi morto pela polícia.

 

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