Caso Lázaro

Caiado homenageia policiais que atuaram nas buscas por Lázaro Barbosa

Após 20 dias de fuga, Lázaro morreu em troca de tiros com a polícia na segunda-feira (28/6). Ao todo, cerca de 270 agentes fizeram parte da megaoperação

Edis Henrique Peres
postado em 01/07/2021 16:01 / atualizado em 01/07/2021 16:35
 (crédito: Reprodução/Twitter/Ronaldo Caiado)
(crédito: Reprodução/Twitter/Ronaldo Caiado)

Os policiais que participaram da operação de buscas por Lázaro Barbosa receberam, nesta quinta-feira (1º/7), uma homenagem em Goiânia do governador Ronaldo Caiado (DEM). Para ele, é preciso reconhecer o mérito da ação realizada em Cocalzinho de Goiás, Águas Lindas e Girassol. “Meus aplausos e meu reconhecimento”, disse o governador. A homenagem fez parte da inauguração da reforma da sede do Comando de Missões Especiais (CME) da Polícia Militar de Goiás (PM-GO).

Pelas redes sociais, Caiado também se manifestou. No Twitter, ele escreveu que “nossos bravos combatentes não tiveram um minuto de recuo, a missão foi dada e cumprida”. A força-tarefa que atuou nas buscas contava com 270 policiais, tanto das forças de segurança de Goiás como do DF. Além disso, a equipe tinha helicópteros, cães farejadores e rádios comunicadores.

O governador recordou a ação do agente que foi baleado no rosto enquanto resgatava uma família feita refém, em 15 de junho, já em Cocalzinho. “Rendo homenagem a um policial que ao receber um tiro no rosto e no colete, não revidou, porque se tivesse revidado, tinha levado a óbito a família que estava sendo usada como escudo humano”, disse. Após o resgate da família, o militar foi levado ao Hospital de Urgência de Anápolis e recebeu alta no mesmo dia.

O governador também destacou que a operação foi um sucesso. “O objetivo principal era garantir a segurança da população. O segundo ponto foi a prisão dele. Se isso não foi possível, foi pela posição dele de confrontar a polícia”, declarou.

O responsável pela operação e titular da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-GO), Rodney Miranda, também elogiou o trabalho realizado. “O sentimento de dever cumprido me emociona. Nosso primeiro objetivo não era capturar o foragido, era impedir que fizesse mal a outro inocente. Fomos muito bem sucedidos”, avaliou.

Operação

Lázaro é apontado como o principal responsável por matar a família Marques Vidal, em 9 de junho. Durante a madrugada, ele teria invadido a chácara da família em Ceilândia Norte e matado Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, e os filhos dele, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. A mulher de Cláudio e mãe dos meninos, Cleonice Marques, 43 anos, foi sequestrada e encontrada morta em 12 de junho, a 8 km do local do crime.

Laudo pericial da polícia avalia que, provavelmente, Cleonice foi estuprada e teve a orelha cortada ainda em vida. O resultado final da análise está previsto para sair nesta sexta-feira (2/7). Apesar da morte de Lázaro, as investigações continuam. A suspeita é que pelo menos outras duas pessoas teriam agido com Lázaro na morte da família Vidal. A motivação do crime segue desconhecida.

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