CRIME

Sargento que pilotava helicóptero com cocaína estava afastado do cargo

Piloto foi preso na noite de quarta-feira (4/8), no Mato Grosso. Ele ingressou no corpo de bombeiros em 2008, mas estava afastado desde março

Rafaela Martins
postado em 06/08/2021 13:47 / atualizado em 06/08/2021 13:47
Sargento estava de licença médica desde março -  (crédito: PF/Divulgação)
Sargento estava de licença médica desde março - (crédito: PF/Divulgação)

O militar que pilotava o avião que caiu com 280 Kg de cocaína na região de Poconé (MT) está de licença médica desde março deste ano. Lotado no 6º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), localizado em Nova Friburgo, o homem ingressou na corporação do Rio de Janeiro em 2008.

Terceiro Sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), Alberto Ribeiro Pinto Junior, 45 anos, confessou que pilotava o helicóptero que transportava drogas. 

Em nota, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) se posicionou: “O CBMERJ repudia veementemente todo e qualquer ato criminoso, assim como condutas ilícitas que transgridem os preceitos da ordem, da disciplina e da moral características da profissão de bombeiro militar”.

Além disso, o comandante-geral da corporação, coronel Leandro Monteiro, informou que vai instaurar um inquérito por meio da policia militar para apurar a conduta do profissional.

Inquéritos

Alberto não é o único investigado. O helicóptero que caiu na área de Poconé (MT) está registrado no nome do papiloscopista da  Polícia Civil do Distrito Federal identificado como Rooney José Barbosa Sampaio, segundo Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Foram abertos, nesta sexta-feira (6/8), dois processos envolvendo o papiloscopista. "Em razão da repercussão nacional envolvendo a instituição, foi aberta uma sindicância administrativa que irá apurar o processo disciplinar sobre o caso. E vamos também entrar com o aspecto criminal para saber se houve a participação do servidor em outros crimes de tráfico no DF", informou o Corregedor da PCDF Adval Cardoso.

Mesmo com o inquérito administrativo e criminal aberto, o servidor continua exercendo o cargo na Divisão de Trânsito (Ditran).

 

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