Crime

Homem preso no Mato Grosso confessa que pilotava helicóptero com cocaína

Alberto Ribeiro Pinto Junior foi preso na região de Poconé (MT). O homem é suspeito de pilotar o avião que está registrado em nome do policial civil do DF

Rafaela Martins
postado em 05/08/2021 13:28 / atualizado em 05/08/2021 15:33
Alberto Ribeiro Pinto Junior foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros, que tentava apagar o fogo na região do acidente -  (crédito: Divulgação)
Alberto Ribeiro Pinto Junior foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros, que tentava apagar o fogo na região do acidente - (crédito: Divulgação)

Em depoimento à Polícia Civil do Mato Grosso, o terceiro sargento do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CMBERJ), Alberto Ribeiro Pinto Junior, 45 anos, confessou que pilotava o helicóptero com 280 kg de cocaína que caiu na região de Poconé (MT).

Em entrevista ao Correio, o delegado da Polícia Civil Maurício Pereira, da cidade de Poconé, afirmou que o homem foi encontrado deitado no chão, com sede e debilitado. A equipe do corpo de bombeiros apagava um incêndio nas proximidades do local em que o helicóptero tombou, quando avistou o rapaz. De imediato, militares o conduziram para a delegacia, pois ele estava com elementos que indicavam que ele causou o fogo na mata.

Durante o trajeto, o investigado confirmou que era piloto da aeronave, e que ele e sua família estavam sendo ameaçados. Além disso, ele contou que foi contratado para realizar a viagem. O homem tentou coagir os bombeiros para que o soltassem.

“Além da prisão em flagrante pelos crimes de incêndio em lavoura ou pastagem e corrupção ativa, ainda foi expedido contra o suspeito o mandado de prisão temporária, representado pela Polícia Federal, em razão do tráfico internacional de drogas”, relatou o delegado Maurício. "Ele confessou em depoimento que pilotava a aeronave, mas o caso segue com a PF”. 

O helicóptero que caiu em Mato Grosso, está registrado na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no nome do policial civil papiloscopista Rooney José Barbosa Sampaio. Nesta quarta (4/8), a reportagem fez contato com o policial por telefone, mas ele disse que não iria se pronunciar. O espaço segue aberto para manifestações.

Entre 2002 e 2021, o papiloscopista, registrou cinco helicópteros junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No site do órgão fiscalizador, duas aeronaves estão em situação normal, e três com matrículas canceladas.

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