Saúde

Novo Painel de Transplantes oferece dados de procedimentos realizados no DF

Pelo painel, a população poderá acompanhar, com mais transparência, ss informações sobre transplantes no DF

Correio Braziliense
postado em 20/08/2021 16:07 / atualizado em 23/08/2021 18:40
A fila para o transplante é única e engloba as redes pública e privada -  (crédito: Davidyson Damasceno/Iges-DF)
A fila para o transplante é única e engloba as redes pública e privada - (crédito: Davidyson Damasceno/Iges-DF)

O portal de InfoSaúde-DF disponibilizou em seu site o Painel de Transplantes. No portal estão disponíveis informações sobre a fila de espera por órgão, número de pacientes transplantados e locais onde foram feitas as cirurgias.

A diretora da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF), Camila Vieira Hirata, explica que o painel foi construído com objetivo de ter mais transparência. A CET-DF é responsável por coordenar a realização de transplantes das redes pública e particular de saúde da capital. Além de realizar buscas ativas de doadores, promove a cultura de doação, a capacitação, o credenciamento de equipes e atividades de coordenação inerentes ao processo de doação e transplante.

Neste ano, em Brasília, foram realizados 329 transplantes. Atualmente, 956 pacientes aguardam a realização de algum transplante. no DF. Com o painel, os pacientes poderão consultar a quantidade de pessoas na fila de espera para cada órgão. A fila é única e abrange os pacientes da rede pública e privada.

A fila de espera

Os pacientes que precisam de transplantes são inseridos em uma lista única do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). A partir daí, o paciente passa a ser acompanhado pela equipe do estado onde está inscrito no SNT e realiza o transplante no mesmo estado cadastrado.

“Primeiramente, os órgãos doados no Distrito Federal serão disponibilizados para os pacientes que precisam do transplante aqui no DF e o sistema informatizado do SNT vai fazer o cruzamento das informações considerando critérios de compatibilidade, gravidade do paciente e tempo na lista de espera”, explica Camila.

Para entrar na fila, é preciso passar por consultas e exames específicos com os profissionais da saúde autorizados a realizar transplantes e, após análise, o paciente será inserido na lista única de espera.

Nos casos em que não seja identificado um receptor compatível no DF, é possível fazer a oferta à Central Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde. Se houver compatibilidade com paciente de outro estado, o o procedimento poderá ser feito fora do DF.

Quem pode doar?

Existem dois tipos de doadores. Em vida, o doador vivo pode ceder um dos rins, parte do fígado, medula óssea ou parte do pulmão, desde que a doação não prejudique sua saúde. Conforme estabelecido por lei, cônjuges e parentes até o quarto grau podem ser doadores. Caso não haja um doador familia,r é preciso ter uma autorização judicial para realizar o procedimento.

O doador falecido é aquele que foi autorizado pela família para que seja feita a doação de órgãos. Pessoas que sofreram alguma lesão cerebral irreversível decorrente de acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo, ou vítimas de acidente de trânsito com trauma cranioencefálico podem, eventualmente, serem doadores.

No DF é realizada a doação de órgãos e tecidos, coração, rim, fígado, córneas e medula óssea, tudo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os mesmos podem ser feitos pela rede privada, que também realiza o transplante de tecido musculoesquelético.

*Com informações da Secretaria de Saúde

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