Bala perdida

Professor foi baleado em Ceilândia enquanto crianças entravam na escola

O crime aconteceu enquanto o professor, 62 anos, consertava o controle do portão automático da escola, na área externa. O estado dele não é grave

Darcianne Diogo
postado em 09/09/2021 16:59 / atualizado em 09/09/2021 18:12
 (crédito: Darcianne Diogo/CB/D.A Press)
(crédito: Darcianne Diogo/CB/D.A Press)

O professor Alexandre Bernardi de Figueiredo, 62 anos, foi vítima de bala perdida na Escola Classe 10 de Ceilândia Norte. Ele foi baleado enquanto crianças da educação infantil entravam na instituição, no começo da tarde desta quinta-feira (9/9). Até a última atualização dessa reportagem, ninguém havia sido preso. "Graças a Deus que fui eu. Imagina se fossem as crianças?", diz o professor.

O crime aconteceu enquanto o professor, 62 anos, consertava o controle do portão automático da escola, na área externa. Segundo a diretora, Michele Ribeiro, os funcionários ouviram um estrondo e acharam tratar-se da queda de um poste. "Quando saímos, ele estava pedindo socorro. Estava de cabeça baixa quando foi atingido e só viu o ferimento", disse. O docente foi atingido na parte inferior da perna esquerda.

A Escola Classe 10 atende alunos de 4 a 10 anos e, no momento exato do crime, crianças entravam pelo portão frontal, que fica a cerca de 18 metros do portão de onde estava o professor. "É preocupante, porque atendemos crianças. A família vem deixar seus filhos e foi justamente no horário de entrada", contou a diretora.

O caso


A Polícia Civil do DF trabalha com a hipótese de que o professor tenha sido vítima de uma bala perdida, mas as investigações seguem.

O professor foi atingido na parte inferior da coxa esquerda e estava consciente quando foi levado ao hospital. O docente trabalha há 12 anos no local e presta serviço no apoio à secretaria da escola. A perícia da Polícia Civil isolou a área. A 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) apura o caso.

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação