Sistema prisional

Homem que assassinou empresário em Pernambuco foge do Complexo da Papuda

Detento, identificado como Davi Luca da Silva Carvalho, tem 28 anos e é acusado de matar um empresário, em junho de 2019, por motivo fútil

Um presidiário do Complexo Penitenciário da Papuda fugiu da cadeia, na tarde dessa quarta-feira (8/9), enquanto fazia um trabalho externo. O detento, identificado como Davi Lula da Silva Carvalho, tem 28 anos e é acusado de matar um empresário em Petrolina (PE), em junho de 2019.

Davi Luca é interno do Centro de Detenção Provisória 1 (CDP 1) e, antes de ser preso, morava na Estrutural. A fuga ocorreu durante o dia de visitas no Complexo Penitenciário. Policiais estão nas ruas, à procura dele. Até a última atualização deste texto, ele não havia sido capturado.

Ele é acusado de assassinar o empresário Magno Neves, no distrito de Izacolândia, em Petrolina. O crime chocou moradores da região. A vítima teria sido assassinada por motivo fútil, com um objeto conhecido como mão de pilão. À época, Davi Luca também tinha um mandado de prisão aberto pela Justiça do DF.

Em nota oficial, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape/DF) informou que, por volta de 16h40 desta segunda-feira (8/9), Davi Lula da Silva Carvalho cometeu ato de abuso de confiança e se evadiu do complexo prisional da Papuda. Destacou, ainda, que o fato ocorreu no momento em que o preso realizava serviços de recolhimento de material nas dependências do antigo Centro de Internamento e Reeducação (CIR), desativado desde o mês de abril deste ano, e, ao solicitar aos policiais que o escoltavam o uso do banheiro, fugiu pulando a cerca de contenção.

"Ressalte-se que o preso é classificado do Centro de Detenção Provisória I (CDP I) e possui autorização para desempenhar atividades laborais no interior do complexo penitenciário. Atualmente, o CDP I possui 1.744 vagas para 1.495 presos de regime provisório. A Seape esclarece que a classificação para trabalhos no âmbito das unidades prisionais é concedida com base em ordem de serviço própria e leva em consideração fatores como grau de periculosidade e disciplina, entre outros", destacou o órgão.

 Qualquer pessoa pode fornecer informações anonimamente sobre custodiados pelos telefones 190 (Polícia Militar), 197 (Polícia Civil), via Whatsapp (61) 98626-1197 da PCDF ou pelo Whatsapp da Seape/Polícia Penal do DF: (61) 9 9451-0660.