Agressão

Homem entra em UBS sem máscara, xinga servidora e é preso no Paranoá

Segundo a técnica de enfermagem, ela havia pedido ao homem que colocasse a máscara quando ele começou com as agressões verbais

Um homem foi preso, na noite desta quarta-feira (30/9), após entrar na unidade básica de saúde (UBS) 1, do Paranoá, e ofender uma servidora da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Segundo o relato da servidora, o homem chegou ao local pedindo informações e, diante do pedido da funcionária para que colocasse a máscara, ele se revoltou e a xingou com palavras de baixo calão. Em respeito ao leitor, o Correio não reproduzirá os termos ditos.

A técnica em enfermagem que sofreu as agressões conta que, quando os ataques começaram, estava sozinha na unidade. No momento em que ela gravou o vídeo, um vigilante já a acompanhava. No entanto, mesmo com a presença do profissional, o homem se manteve agressivo. A mulher avisou que vai chamaria a polícia e o homem respondeu: “chama o cão”. Ele então se revoltou, bateu com a palma aberta no balcão da recepção e afirmou que não tem medo de processo e retomou os xingamentos.

O vigilante da unidade conseguiu encontrar uma viatura da polícia que estava por perto e os policiais deram voz de prisão ao agressor. Ele foi levado à 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá.

A situação, segundo a servidora, tem sido recorrente. Ela explica que desde o começo da pandemia, a UBS está com um horário estendido, com um médico, um enfermeiro e o recepcionista. A Secretaria de Saúde lamentou o ocorrido e disse que irá reforçar a segurança. “A pasta lamenta que, em seus locais de trabalho, servidores sejam agredidos física ou verbalmente, e ressalta que desacato a servidor público no desempenho de suas funções pode configurar crime, previsto no código penal”, destacou.

Violência

Na manhã de quarta-feira (29/9), outro episódio de violência aconteceu em uma unidade básica de saúde. Dessa vez, na UBS 1 de Vicente Pires. Atualmente, a unidade está instalada em um prédio alugado. Segundo os profissionais de saúde, um homem de 70 anos dizia ser o dono do edifício e queria prioridade no atendimento. Uma técnica negou o privilégio e explicou que havia outros pacientes na frente.

O homem então a golpeou com um soco, que atingiu a boca e o rosto da mulher. Além da agressão física, o homem também xingou a profissional. Os trabalhadores chamaram a Polícia Militar do DF (PMDF) e o agressor e a vítima foram levados à 8ª Delegacia de Polícia, na Estrutural. Na delegacia, o homem disse que estava passando mal e que a mulher teria batido a porta, negando atendimento. Segundo ele, não deu um suco e, sim, empurrou o rosto da técnica em enfermagem.

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